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        Brasil e França firmam parceria no 
        setor de aviação regionalSeminário em Brasília apresenta 
        a experiência do governo e de empresas francesas nas áreas de navegação 
        aérea, gestão, regulação e desafios no desenvolvimento dos aeroportos 
        regionais
 
 04/03/2015 - 
        16h58
 (Da assessoria da SAC)
        
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        Durante abertura do seminário A Experiência Francesa em Transporte Aéreo 
        Regional e Capacitação em Aviação Civil, ontem, dia 3 de março, em 
        Brasília, o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, defendeu a necessidade 
        de ampliar a capacidade brasileira de voar com qualidade e economia para 
        todos os cantos do País.
 
        Para isso, o ministro aposta no 
        desenvolvimento da aviação regional com a cooperação técnica de países 
        que já tem resultados expressivos no setor, como a França.
 "O intercâmbio entre Brasil e França, que este evento testemunha, muito 
        trará para o mútuo crescimento nos variados segmentos da aviação civil", 
        avaliou o ministro. Dessa forma, o Brasil pretende incrementar a 
        interação com a OACI (Organização Internacional da Aviação Civil), que 
        conta com aproximadamente 190 países contratantes, e aprofundar suas 
        atividades com parceiros prioritários, como é o caso da França.
 
 O objetivo é aperfeiçoar o processo de formulação de políticas públicas 
        e mecanismos regulatórios. O encontro, que continua, reuniu 
        especialistas franceses no setor da aviação regional, servidores da SAC 
        (Secretaria de Aviação Civil), ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) 
        e Infraero, além de representantes de associações do setor, 
        concessionários de aeroportos, funcionários da Direção Geral de Aviação 
        Civil (DGAC) e da Enac (École Nationale de l´Aviantion Civile), além de 
        representantes das empresas Thales e EGIS.
 
 Nos debates dessa terça-feira, especialistas franceses discutiram sobre 
        os desafios para o desenvolvimento da aviação regional, além da 
        infraestrutura e gestão aeroportuária e as políticas e regulação para o 
        desenvolvimento do transporte aéreo regional. A França tem a expressiva 
        marca de 150 milhões de passageiros aéreos por ano, com uma população 66 
        milhões, o Brasil registrou 117 milhões de pessoas voando, no ano 
        passado, tendo uma população de 200 milhões.
 
 Segundo Paul Avriller, do escritório de regulação econômica da 
        Direção-Geral da Aviação Civil do Governo da França, o objetivo do 
        evento é apresentar uma ideia geral do transporte aéreo na França para 
        colaborar com a realidade brasileira. "São duas realidades distintas que 
        podem se complementar. A aviação regional francesa é dinâmica e 
        apresenta um crescimento de 30% nos últimos dez anos. Nosso desafio é 
        fazer as companhias aéreas preencherem melhor seus aviões, diminuindo o 
        número de cadeiras vazias e obtendo um lucro maior, algo com o que se 
        preocupam as companhias do tipo low cost", explicou.
 
 Os dois principais aeroportos de Paris, Charles de Gaulle e Orly, por 
        exemplo, são responsáveis por dois terços do tráfego aéreo na França. 
        Outros aeroportos importantes são os de Lyon, Toulouse, Nice e Marseille. 
        Eliseu Padilha destacou que o programa brasileiro tem como foco 
        interiorizar o desenvolvimento econômico e social e democratizar o 
        acesso ao transporte aéreo.
 
 "No caso do Brasil, a meta é que 96% da população esteja próxima de um 
        aeroporto apto ao recebimento de voos regulares. Nosso programa de 
        investimentos prevê o reaparelhamento, a reforma e a expansão da 
        infraestrutura aeroportuária, tanto em instalações físicas quanto em 
        equipamentos, em 270 aeroportos por todo o Brasil", complementou o 
        ministro Eliseu Padilha. Hoje, o País conta com 77 localidades regionais 
        atendidas por aeroportos com rotas e voos regulares.
 
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