Aviação comercial contribui com R$ 81
bilhões para o PIB
Com formato 100% digital,
publicação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas apresenta novos
indicadores. Dados de 2024 revelam que demanda e oferta doméstica já
superam os números pré-pandemia
27/09/2024 -
15h52
(Da assessoria da ABEAR)
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A aviação comercial brasileira contribuiu, em 2023, com R$ 81 bilhões
para o PIB (Produto Interno Bruto) do País. O número representa um
aumento de 3,8% em relação a 2022, quando o setor somou R$ 78 bilhões de
contribuição para o PIB brasileiro. É o que revela o novo Panorama da
Aviação da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).
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Divulgação - Aena Brasil |
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Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP).
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O cálculo do PIB considera a soma de bens
e serviços da aviação comercial nacional. Em 2023, o setor aéreo também
foi responsável por dinamizar R$ 34,7 bilhões em salários e R$ 25,4
bilhões em tributos arrecadados. O montante de salários em 2022 foi de
R$ 34,2 bilhões, enquanto o valor coletado em tributos foi de R$ 21,3
bilhões.
Com base nos dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC), a publicação da ABEAR revela ainda que a aviação comercial
possuía 52.214 empregos formais em 2023, um aumento de 7,69% em relação
a 2022, quando o número de vagas somava 48.485.
Uma novidade do novo Panorama ABEAR é o acesso a dados estaduais nos
indicadores de PIB, empregos, salários e tributos pagos. A partir desses
indicadores é possível constatar, por exemplo, que o número de empregos
do setor aéreo em Alagoas, Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo
e no Distrito Federal está acima da média nacional de 1% do total de
postos de trabalho, considerando a soma de 990 mil empregos diretos,
indiretos, induzidos e catalisados pelo setor em todo o país em 2023. Em
São Paulo, o setor aéreo representa 1,61% do total de empregos do
estado, ultrapassando a marca de 300 mil ocupações.
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