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        Querosene 
        de 
        aviação 
        no 
        Brasil 
        é 
        32% 
        mais 
        caro 
        que 
        nos 
        EUA 
        
        Preços do combustível da aviação 
        cobrados pelas refinarias nacionais são 5,1% superiores do que no país 
        norte-americano 
         
        07/12/2022 - 
        15h31 
        (Da assessoria da ABEAR) 
        - 
        O preço do querosene de aviação (QAV) na bomba no Brasil é 32,3% mais 
        caro do que nos Estados Unidos, revela um levantamento da ABEAR 
        (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). 
        
        
        
          
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            Rodrigo Zanette - 07/08/2014  | 
           
          
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        Caminhão da BR Aviation abastece avião no aeroporto 
        de Cumbica, 
        em Guarulhos (SP). 
  
        
        
            
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        Além 
        disso, os preços do combustível da aviação cobrados pelas refinarias 
        nacionais são 5,1% superiores do que no país norte-americano, o maior 
        mercado doméstico do mundo e referência mundial no setor de aviação. 
         
        Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e 
        Biocombustíveis do Brasil) (ANP), Environmental Impact Assessment (EIA, 
        entidade da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea), e 
        BTS (Bureau of Transportation Statistics). 
         
        Cabe destacar que a alta acumulada no preço do combustível do dia 1º de 
        janeiro até o dia 1º de dezembro é de 49,6%, segundo dados da Petrobras. 
        E vale enfatizar que só o QAV responde por cerca de 40% dos custos de 
        uma companhia aérea, além disso, o combustível é precificado como se 
        fosse importado, sendo que mais de 90% desse insumo é produzido no país. 
         
        De acordo com o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, esses dados 
        mostram a pressão dos custos estruturais enfrentada diariamente pelas 
        companhias aéreas brasileiras. 
         
        "Defendemos a revisão da política de precificação do QAV para que 
        possamos retomar o crescimento da aviação comercial brasileira e 
        seguirmos competitivos nos mercados doméstico e internacional. Apesar da 
        alta dos custos estruturais, as associadas ABEAR comprovam sua 
        resiliência e eficiência ao ampliarem em 12,6% a malha aérea de voos 
        domésticos para a alta temporada de 2022/2023", afirmou. 
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