Demanda
de
aeronaves
executivas
usadas
irá
crescer
este
ano
Especialistas apostam na retomada dos
negócios este ano e em 2020
06/02/2019 -
12h10
(Da
assessoria da Solojet Aviação)
-
O Brasil ainda permanece com o título de detentor da segunda maior frota
de aviação geral do mundo, só perdendo para os Estados Unidos, mas nos
últimos anos, por conta da crise, a frota ficou estagnada. Deixou de
crescer e ainda vimos centenas de aeronaves registradas no Brasil serem
vendidas no exterior.
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Divulgação -
Solojet Aviation |
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Cessna C750 Citation X, prefixo PP-LAR.
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Parte
dessa demanda reprimida começa a voltar ao mercado. Algumas vendas já
aconteceram no ano passado, mas o forte deve ser em 2019 e 2020. Na
Solojet, a expectativa é que o volume de vendas cresça 100% em 2019.
"Antes da crise havia financiamento disponível e comprar aeronave nova
era muito mais fácil. Hoje o cenário é outro e o brasileiro, calejado
com tudo que passou, está revendo os conceitos. Quer comprar certo,
aquela aeronave que de fato precisa, aceita comprar usada e até pensa em
compartilhar, coisa que os americanos já fazem há muitos anos", disse
André Bernstein, diretor da Solojet Aviação. O custo de uma aeronave vai
muito além da aquisição, é preciso computar tripulação, hangaragem,
consumo de combustível, manutenções etc.
Na visão do executivo, muita gente que vendeu a aeronave na crise,
aproveitando inclusive a valorização do ativo e alta do dólar, agora
está analisando o que comprar. "A decisão de comprar está tomada, a
pessoa precisa da aeronave para ter mobilidade e chegar aos lugares em
que precisa. Isso vale para empresários, fazendeiros e muita gente que
tem negócios espalhados pelo país", explicou. Aeronaves executivas são
eficientes ferramentas de trabalho, pois garantem tempo ao proprietário.
A equação correta da compra é sempre olhar a operação, tanto de
quantidade de pessoas a bordo quanto a autonomia, consumo de
combustível, tipo de pista a ser utilizada, relacionando isso com o
valor a ser investido. "Hoje, a revitalização de uma aeronave permite
aumentar o conforto, diminuir o consumo e tornar uma aeronave usada tão
boa quanto nova muitas vezes com metade do investimento de uma nova",
garantiu Bernstein.
Em maio do ano passado, a frota era de
15.406 aeronaves da aviação geral (tudo aquilo que não envolve a aviação
comercial e experimental) e o crescimento da frota entre 2017 até maio
passado foi de apenas 0,3%. Só para ter ideia da estagnação do mercado,
de 2006 até 2014 a frota brasileira havia saltado de 10.646 aeronaves
para 15.120, um crescimento de quase 50% em oito anos. Atualmente, a
frota brasileira tem presença maior nos Estados de São Paulo, Mato
Grosso e Minas Gerais.
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