Boeing divulga resultados financeiros
recordes em 2018
Receita recorde de US$ 28,3
bilhões e lucro operacional recorde de US$ 4,2 bilhões, impulsionados
pelo volume maior
04/02/2019 -
12h52
(Da
assessoria da Boeing no Brasil)
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A Boeing Company registrou receita de US$ 28,3 bilhões no quarto
trimestre, lucro por ação GAAP de US$ 5,93 e lucro por ação principal
(não GAAP) de US$ 5,48, sendo todos recordes para a empresa.
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Divulgação - GOL |
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Boeing 737 MAX 8, prefixo
PR-XMA,
da GOL.
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Esses
resultados refletem entregas comerciais recordes, maior volume de defesa
e serviços e forte desempenho que superaram os impactos fiscais
favoráveis registrados no quarto trimestre de 2017. A Boeing gerou fluxo
de caixa operacional de US$ 2,9 bilhões, recomprou 1,6 milhão de ações
por US$ 600 milhões, pagou US$ 1,0 bilhão em dividendos e concluiu a
aquisição da KLX.
A receita foi um recorde de US$ 101,1 bilhões para o ano inteiro,
refletindo o aumento das entregas comerciais e o aumento do volume em
toda a empresa. Recordes de lucro por ação GAAP (Princípios Contábeis
Geralmente Aceitos) de US$ 17,85 e de lucro por ação principal (não GAAP)
de US$ 16,01 foram impulsionados pelo volume maior, mix aprimorado e
execução sólida.
O fluxo de caixa operacional foi de US$ 2,9 bilhões no trimestre e US$
15,3 bilhões no ano todo, refletindo taxas mais altas de produção de
aviões comerciais planejadas e forte desempenho operacional, bem como o
cronograma de recebimentos e despesas.
Durante o trimestre, a empresa recomprou 1,6 milhão de ações por US$ 600
milhões, pagou US$ 1,0 bilhão em dividendos e concluiu a aquisição da
KLX. Para o ano inteiro, a companhia recomprou 26,1 milhões de ações por
US$ 9,0 bilhões e pagou US$ 3,9 bilhões em dividendos.
Com base na forte geração de caixa e confiança nas previsões da empresa,
o conselho de administração aumentou em 20% o dividendo trimestral por
ação e substituiu o programa atual de recompra de ações por uma nova
autorização de US$ 20 bilhões.
O caixa e os investimentos em títulos e valores mobiliários totalizaram
US$ 8,6 bilhões, ante US$ 10,0 bilhões no início do trimestre. A dívida
foi de US$ 13,8 bilhões, um aumento em relação aos US$ 11,9 bilhões no
início do trimestre, principalmente devido à emissão de novas dívidas
após a aquisição da KLX.
A carteira de pedidos total da empresa no final do trimestre permaneceu
relativamente inalterado em US$ 490 bilhões e incluiu pedidos líquidos
para o trimestre de US$ 27 bilhões.
As receitas do quarto trimestre do segmento de aviões comerciais
aumentaram para US$ 17,3 bilhões, refletindo entregas mais altas e mix
favorável. A margem operacional do quarto trimestre aumentou para 15,6%,
impulsionada pelo aumento de volume do 737 e pelo forte desempenho
operacional nos programas de produção, incluindo as maiores margens do
787.
Durante o trimestre, o negócio de aviões comerciais entregou 238
aeronaves, incluindo a entrega do 787º 787 Dreamliner e do primeiro 737
MAX Boeing Business Jet. O programa 737 entregou 111 aviões MAX no
quarto trimestre, incluindo a primeira entrega do MAX do Centro de
Conclusão da China, e entregou 256 aviões MAX em 2018. O primeiro avião
de teste de voo 777X completou a final body join (junção final do corpo)
e power-on (procedimentos para colocar em funcionamento), e o programa
continua no caminho certo para realizar testes de voo este ano e a
primeira entrega em 2020.
O segmento de aviões comerciais registrou 262 pedidos líquidos durante o
trimestre, avaliados em US$ 16 bilhões. A carteira de pedidos continua
robusto, com quase 5.900 aviões avaliados em US$ 412 bilhões.
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