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        Embraer tem lucro líquido de R$ 192,7 
        mi no 2º trimestre 
        No 2º trimestre de 2017 
        (2T17), fabricante entregou 35 aeronaves comerciais e 24 executivas 
         
        28/07/2017 - 
        10h54 
        
        (Da 
        assessoria da Embraer) 
        - 
        No 2º trimestre de 2017 (2T17), a receita líquida da Embraer teve 
        crescimento de 19% e ficou em R$ 5.696,0 milhões, comparada aos R$ 
        4.771,6 milhões do 2T16, o que pode ser explicado pela combinação do 
        aumento no número de entregas da Aviação Comercial, de um mix mais 
        favorável de entregas na Aviação Executiva, do lançamento do Satélite 
        Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) e do 
        crescimento da receita de serviços no período. 
        
        
        
          
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            Divulgação - Embraer  | 
           
          
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            A segunda geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2: 
            E175-E2, E190-E2 e E195-E2. 
               
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        No trimestre, a companhia entregou 35 
        aeronaves comerciais e 24 executivas (16 jatos leves e oito jatos 
        grandes), para um total acumulado de 59 aeronaves entregues no período, 
        comparado a um total de 52 aeronaves entregues no 2T16, sendo 26 
        comerciais e 26 executivas (23 jatos leves e três jatos grandes). 
         
        O crescimento das entregas da Aviação Comercial resultou em um aumento 
        de receita da ordem de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. 
        Na Aviação Executiva, o aumento percentual de entregas de jatos grandes 
        (33% no 2T17 vs. 12% no 2T16), assim como o crescimento da receita de 
        serviços levou ao aumento de 8% na receita líquida do trimestre, em 
        relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita líquida de Defesa 
        & Segurança teve crescimento de 47%, como resultado principalmente do 
        lançamento do SGDC na primeira semana de maio. 
         
        No 1º semestre de 2017 (1S17), a receita líquida da Embraer teve queda 
        de 9% em comparação ao 1S16 o que pode ser explicado principalmente em 
        função da valorização do Real ocorrida no período. Durante os seis 
        primeiros meses de 2017 a companhia entregou 53 jatos comerciais e 39 
        executivos (27 leves e 12 grandes), comparados ao mesmo período de 2016 
        quando foram entregues 47 jatos comerciais e 49 executivos (35 leves e 
        14 grandes). A Embraer mantém sua previsão de entregar, no ano, de 97 a 
        102 jatos comerciais e de 105 a 125 jatos executivos (70 a 80 jatos 
        leves e 35 a 45 jatos grandes). 
         
        A margem bruta consolidada caiu de 20,8% no 2T16 para 17,9% no 2T17 
        impactada principalmente pela queda nos segmentos de Aviação Executiva e 
        de Defesa & Segurança. No 1S17, a margem bruta consolidada foi de 16,9%, 
        comparada aos 20,4% do 1S16. 
         
        O resultado operacional (EBIT) e a margem operacional no 2T17 foram de 
        R$ 562,4 milhões e 9,9%, respectivamente, e apresentaram crescimento em 
        relação aos R$ (432,1) milhões e os -9,1% reportados no 2T16. 
         
        Os resultados da companhia incluem itens não recorrentes nos segundos 
        trimestres de 2016 e 2017. No 2T17, o EBIT inclui o benefício de R$ 38,6 
        milhões, referentes à conversão dos claims relacionados ao processo de 
        falência da Republic Airways e de R$ 4,0 milhões de reversões 
        relacionadas ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV) da companhia, 
        bem como o impacto negativo de R$ 11,7 milhões relacionados aos impostos 
        sobre as remessas executadas para pagamentos no exterior, após a 
        finalização da investigação do FCPA. 
         
        Nos resultados do 2T16, o EBIT incluiu a provisão de perda de R$ 684,9 
        milhões relacionados à investigação da FCPA. Excluindo-se esses itens 
        não recorrentes, no 2T17, o EBIT ajustado foi de R$ 531,5 milhões e a 
        margem EBIT ajustada foi de 9,3% e no 2T16 o EBIT ajustado foi de R$ 
        252,8 milhões e a margem EBIT ajustada foi de 5,3%. 
         
        Na comparação entre os anos, o crescimento na Receita líquida e seu 
        impacto na diluição do custo fixo, combinada ao programa de redução de 
        custos da companhia, foram os principais responsáveis pelo aumento do 
        EBIT ajustado e da margem EBIT ajustada. 
         
        No 1S17, o EBIT e a margem EBIT foram de R$ 634,8 milhões e 7,1%, 
        respectivamente, comparados ao EBIT de R$ (107,2) milhões e à margem 
        EBIT de -1,1% do 1S16. Já o EBIT ajustado foi de R$ 627,7 milhões e a 
        margem EBIT ajustada foi de 7,0% no 1S17, comparados ao EBIT ajustado de 
        R$ 577,7 milhões e à margem EBIT ajustada de 5,9% do 1S16. 
         
        As despesas operacionais totais no 2T17 foram de R$ 459,5 milhões, 
        menores em relação aos R$ 1.424,9 milhões registrados no 2T16, tendo 
        como principal diferença a provisão de perda de R$ 684,9 milhões 
        relacionados à investigação FCPA, reconhecida no 2T16. Excluindo-se os 
        itens não recorrentes, as despesas operacionais totais ajustadas no 2T17 
        foram de R$ 428,6 milhões e as despesas operacionais totais ajustadas no 
        2T16 foram de R$ 740,0 milhões, demonstrando o compromisso da companhia 
        com seu programa de redução de despesas operacionais. 
         
        As despesas administrativas totalizaram R$ 128,3 milhões no 2T17, 
        representando queda em relação aos R$ 169,5 milhões relatados no 2T16, e 
        caíram de R$ 321,7 milhões no 1S16 para R$ 262,2 milhões no 1S17. 
         
        As despesas comerciais caíram de R$ 346,9 milhões no 2T16 para R$ 272,9 
        milhões no 2T17, atingindo R$ 495,6 milhões no 1S17, abaixo dos R$ 740,1 
        milhões reportados no 1S16. As despesas com Pesquisa caíram de R$ 36,1 
        milhões no 2T16 para R$ 30,0 milhões do 2T17. 
         
        No 1S17 essa mesma despesa foi de R$ 55,7 milhões e ficou abaixo dos R$ 
        61,4 milhões incorridos no 1S16. A conta outras receitas (despesas) 
        operacionais líquidas apresentou despesa de R$ 28,1 milhões no 2T17 que, 
        excluindo-se o efeito da provisão mencionada, seria uma despesa de R$ 
        59,0 milhões, comparadas à despesa de R$ 872,5 milhões no 2T16 que, 
        excluindo-se também o efeito da provisão daquele trimestre, seria de R$ 
        187,6 milhões. 
         
        Essa queda ocorreu principalmente em função da queda nas provisões 
        relacionadas ao impairment de aeronaves usadas no portfólio da companhia 
        e à diminuição de gastos no âmbito corporativo. 
         
        No 1S17, a conta outras receitas (despesas) operacionais líquidas 
        apresentou despesa de R$ 57,1 milhões (R$ 64,2 milhões excluindo-se os 
        itens não recorrentes) e no 1S16 essa mesma conta apresentou despesa de 
        R$ 984,9 milhões (R$ 300,0 milhões excluindo-se os itens não 
        recorrentes). 
         
         
        Lucro 
         
        No 2T17, a Embraer apresentou lucro líquido de R$ 192,7 milhões e lucro 
        por ação de R$ 0,2620. Isso se compara, no 2T16, com o prejuízo líquido 
        de R$ 337,3 milhões e com o prejuízo por ação de R$ 0,4621. No 1S17, o 
        lucro líquido foi de R$ 327,6 milhões e lucro por ação de R$ 0,4454, 
        enquanto no 1S16 esses valores foram de R$ 48,5 milhões e R$ 0,0664, 
        respectivamente. 
         
        O lucro líquido ajustado, excluindo Imposto de renda e contribuição 
        social diferidos e também o impacto líquido, após imposto dos itens não 
        recorrentes descritos anteriormente, foi de R$ 398,0 milhões no 2T17, 
        comparado ao lucro líquido ajustado de R$ 155,6 milhões no 2T16. 
         
        O lucro por ação excluindo-se esses mesmos itens foi de R$ 0,5412 no 
        2T17, comparado ao lucro por ação de R$ 0,2132 do 2T16. No 1S17, o lucro 
        líquido ajustado, foi de R$ 470,0 milhões, comparado ao lucro líquido 
        ajustado de R$ 150,0 milhões no 1S16. O lucro por ação ajustado foi de 
        R$ 0,6391 no 1S17, comparado ao lucro por ação ajustado de R$ 0,2055 do 
        1S16. 
         
         
        Entregas 
         
        No 2T17, a Embraer entregou 35 aeronaves comerciais, um crescimento de 
        35% comparado ao ano anterior. 
         
        Em abril, a Embraer celebrou a longevidade do seu programa ERJ, 
        atingindo 20 anos de operação comercial do jato ERJ 145 de 50 lugares, 
        recebendo 30 operadores dessa família de jatos, para a Conferência de 
        Operadores Embraer, durante dois dias no Rio de Janeiro. Ao longo dos 
        anos, a Embraer alcançou a significativa marca de mais de 900 entregas 
        desta família de jatos no segmento de Aviação Comercial. 
         
        Durante o trimestre, a Embraer anunciou um total de pedidos firmes para 
        22 E-Jets, incluindo 12 E-Jets da geração atual para cinco clientes, bem 
        como dez E-Jet E2s para um cliente não revelado. O valor total desses 
        pedidos supera US$ 1 bilhão a preços de lista atuais. 
         
        A atual base de clientes de E-Jets tem se expandido continuamente também 
        por meio de leasing, bem como pela compra de aeronaves usadas. Durante o 
        2T17, a S7 Airlines colocou em operação o primeiro de 17 E170, seguido 
        pela Georgian Airways com o E190. A Airlink da África do Sul também 
        recebeu a entrega do seu primeiro E190, de um total de 10 aeronaves, 
        além de três E170 adicionais. 
         
        Outros clientes do E-Jet, como a Aeromexico Connect e a Sky Regional, 
        também aumentaram suas frotas de E190 e E175 nos últimos meses, com a 
        primeira ainda aguardando entregas de mais aeronaves no 2S17. 
         
        Quanto ao programa da próxima geração dos E-Jets, o E2, o segundo 
        trimestre foi marcado pela progressão contínua da campanha de 
        certificação, com cinco protótipos (quatro E190-E2 e um E195-E2) 
        superando 1.000 horas de ensaio em voo e chegando a quase 3.000 horas de 
        ensaios em solo. 
         
        O E190-E2 já realizou 55% de sua campanha de testes. Além disso, o teste 
        de elasticidade da asa foi concluído com sucesso em maio. O E195-E2 teve 
        seu alcance aumentado de 2.450nm para 2.600nm, revelando um desempenho 
        ainda melhor do que o esperado inicialmente. 
         
        No segmento de jatos comerciais com 70 a 130 assentos, a Embraer mantém 
        a liderança com mais de 50% das vendas e 60% das entregas no mercado 
        mundial. 
         
        As entregas da Aviação Executiva no 2T17 foram de 16 jatos leves e oito 
        jatos grandes, totalizando 24 aeronaves. 
         
        Durante o segundo trimestre de 2017, a Embraer entregou cinco jatos 
        grandes a mais do que no segundo trimestre de 2016, embora no total 
        tenham sido entregues duas unidades a menos. Os principais destaques 
        foram a venda de três Legacy 650E para a Air Hamburg, da Alemanha, que 
        se tornou cliente lançador dessa aeronave, e o avanço das entregas do 
        Phenom 100 EV para mercados como Brasil e México. 
         
        Também durante o segundo trimestre, a Embraer entregou a aeronave de 
        número 1.100, um Phenom 300 para a NetJets, e recebeu o certificado da 
        EASA (European Aviation Safety Agency) para o Phenom 100 EV. 
         
        Em maio, a Embraer apresentou o mais novo interior do Lineage 1000E na 
        EBACE e anunciou o Phenom 300 como a aeronave selecionada para 
        introduzir a empresa Surf Air na Europa. E em julho, o Legacy 450 
        participou pela primeira vez no Paris Air Show. 
         
        A Embraer continua fortalecendo sua rede de suporte global com nomeação 
        da JF Services como um centro de serviço autorizado para o Legacy 
        450/500 na Rússia. A companhia também anunciou no segundo trimestre que 
        a Embraer Executive Jet Services localizada no aeroporto de Le Bourget, 
        nos arredores de Paris, foi aprovada pelo FAA como estação de reparo 
        parte 145, permitindo que todos os jatos executivos da companhia 
        registrados nos EUA possam ser atendidos nessa instalação. 
         
         
        Defesa & Segurança 
         
        Em abril, durante a LAAD, realizada no Rio de Janeiro, Savis e Bradar, 
        empresas afiliadas da Embraer Defesa & Segurança anunciaram juntamente 
        com a Rockwell Collins a assinatura de um acordo de cooperação para 
        avaliar o desenvolvimento conjunto de negócios para aplicações de 
        defesa. Durante o Paris Air Show, em junho, Savis, Bradar e Thales 
        também divulgaram um acordo para a avaliação em conjunto de 
        oportunidades de negócios para sistemas de controle de tráfego aéreo, 
        civis e militares, para o mercado global. Essas iniciativas visam 
        impulsionar a atuação das empresas no mercado internacional, buscando a 
        complementação entre as capacidades existentes em suas linhas de 
        produtos. 
         
        Em maio, houve o bem-sucedido lançamento do Satélite Geoestacionário de 
        Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) a partir do Centro Espacial da 
        Guiana, em Kourou, Guiana Francesa. A Visiona Tecnologia Espacial é a 
        responsável pela integração do Programa SGDC o qual deverá prover 
        cobertura de serviços de internet a todo o território nacional, além de 
        fornecer um meio seguro e soberano para as comunicações estratégicas do 
        governo brasileiro. 
         
        No mesmo mês, em conjunto com seu parceiro norte americano Sierra Nevada 
        Corporation, a Embraer foi convidada a participar da Avaliação de 
        Capacidade de Plataformas de Ataque Leve da Força Aérea dos Estados 
        Unidos (USAF), com o A-29 Super Tucano. A avaliação, conhecida como OA-X, 
        iniciou-se em julho, na Base Aérea de Holloman, no Novo México (EUA) e 
        faz parte do esforço da USAF para explorar os benefícios de adquirir um 
        novo avião de ataque leve de baixo custo e que não requer futuros 
        desenvolvimentos para fornecer apoio aéreo tático e outras missões em 
        ambientes permissivos e semi-permissivos, reduzir os custos de 
        treinamento de pilotos de caça e acelerar a proficiência de pilotos. 
         
        Com relação ao programa KC-390, o desenvolvimento e a certificação 
        avançaram conforme planejado com os dois protótipos tendo ultrapassado a 
        marca de 1.200 horas de voo. A aeronave também foi exposta em 
        importantes eventos do setor aeronáutico, tais como LAAD, no Rio de 
        Janeiro, e Paris Air Show, onde a aeronave marcou presença com voos 
        diários de demonstração. Após a feira francesa, o KC-390 partiu para um 
        tour de demonstração e apresentação para diversas Forças Aéreas em 
        países na Europa, Ásia-Pacífico, África e no Oriente Médio. 
         
        Em junho, o Gripen E, modelo da nova geração do caça sueco, fez seu 
        primeiro voo nas instalações da Saab em Linköping, na Suécia, 
        estabelecendo um marco para a aeronave no caminho para alcançar o 
        cronograma de entregas de 2019 às Forças Aéreas Suecas e Brasileiras. 
        Dezenas de engenheiros da Embraer permanecem dedicados, tanto no Brasil 
        como na Suécia, ao treinamento de manutenção e desenvolvimento do Gripen 
        NG juntamente a engenheiros suecos. 
         
        A Atech, inserida no programa de modernização dos sistemas de controle 
        de tráfego aéreo brasileiro, implantou nesse trimestre o SAGITARIO 
        (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e 
        Relatórios de Interesse Operacional) no Centro de Controle de 
        Aproximação de Vitória. No Congresso Smart City Business America 2017, 
        maior evento sobre Cidades Inteligentes da América Latina realizado na 
        cidade de Curitiba, a Atech apresentou ao mercado a solução Arkhe 
        Governance, conjunto de soluções que possibilitam Integração e 
        Colaboração baseada na expertise de Comando e Controle focada em 
        Governança. Ainda no 2T17, a Atech assinou um termo aditivo relacionado 
        ao programa H-XBR TDMS, que estenderá o suporte de atividades de 
        integração de software do sistema de missão embarcado do helicóptero de 
        emprego naval. 
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