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        LATAM apresenta requisitos técnicos 
        para hub no NordesteLevantamento encomendado 
        pelo grupo indica alternativas de desenvolvimento da infraestrutura 
        aeroportuária para cada um dos três aeroportos envolvidos
 
 15/10/2015 - 23h39
 (Da assessoria da LATAM)
        
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        O Grupo LATAM contratou a Arup, consultoria global com mais de 50 anos 
        de experiência em projetos de aviação, para desenvolver uma avaliação 
        técnica sobre a infraestrutura dos aeroportos de Fortaleza (CE), Recife 
        (PE) e Natal (RN), envolvidos no projeto de implantação do primeiro hub 
        (centro de conexões de voos) doméstico e internacional no Nordeste do 
        Brasil.
 
          
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            Divulgação - LATAM |  
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        LATAM vai definir em breve onde será seu 
        hub no Nordeste.
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        A análise da infraestrutura aeroportuária 
        foi apresentada hoje, dia 15 de outubro, para secretarias estaduais dos 
        três estados envolvidos e também para autoridades da SAC (Secretaria de 
        Aviação Civil) e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), do Governo 
        Federal.
 A Arup conduziu uma análise independente da infraestrutura existente nos 
        terminais de passageiros e de cargas dos três aeroportos, apontando as 
        melhorias e os investimentos necessários para viabilizar o hub do Grupo 
        LATAM não apenas na sua fase inicial de desenvolvimento, mas também no 
        médio e no longo prazos.
 
 Como principais premissas, a Arup utilizou projeções de volume de 
        passageiros, movimentações de aeronaves e passageiros em hora-pico 
        (período de uma hora com maior fluxo de passageiros) para o período de 
        2018 a 2038, baseadas em dados do Grupo LATAM, e também em projeções 
        independentes de crescimento de outras companhias aéreas.
 
 Além dos parâmetros operacionais típicos de um terminal, como nível de 
        serviço, tempos de processamento por subsistema do aeroporto (como 
        aparelhos de raios-x, esteiras de bagagens e outros), tempos mínimos de 
        conexão, área de embarque suficiente para volume de passageiros em 
        hora-pico, entre outros, foram utilizados os seguintes requisitos de 
        planejamento para o dimensionamento do hub LATAM: Banco de conexão: 
        Simultaneidade de múltiplas chegadas seguidas de múltiplas partidas que 
        permitam a conectividade entre destinos, em um período de 
        aproximadamente 6 horas; Capacidade de pátio: Máximo de 36 aeronaves do 
        Grupo LATAM de diferentes portes (Narrow-Body e Wide-Body) estacionadas 
        simultaneamente e com a grande maioria conectada em pontes de embarque; 
        Processamento de Passageiros: Hub com alto percentual de passageiros em 
        conexões na hora-pico (até 80% do volume estimado de passageiros nesse 
        horário de concentração).
 
 Com base em todas as premissas e nos critérios técnicos avaliados, a 
        consultoria estruturou as alternativas de desenvolvimento da 
        infraestrutura aeroportuária para cada um dos três aeroportos 
        envolvidos.
 
 "O estudo da Arup dá suporte a um dos três critérios de decisão 
        estabelecidos pelo Grupo LATAM para a implantação do hub, que é a 
        qualidade da infraestrutura aeroportuária, e também está conectado com 
        os outros dois critérios, que são a experiência do cliente e a 
        competitividade em custos. A partir dos dados trazidos pelo 
        levantamento, continuaremos a avaliar o plano de desenvolvimento de cada 
        um dos aeroportos", comenta Claudia Sender, presidente da TAM. "Seguimos 
        confiantes no desenvolvimento do projeto, que trará benefícios para toda 
        a região Nordeste", finaliza Claudia.
 
 "Cada um dos aeroportos candidatos no Nordeste do Brasil estará bem 
        posicionado para acomodar os objetivos do hub do Grupo LATAM, se os 
        investimentos recomendados forem realizados na expansão e na adaptação 
        da infraestrutura para o centro de conexões", afirma Susan Baer, líder 
        de Aviação para as Américas da Arup.
 
 Em Fortaleza, a Arup recomenda a expansão orgânica do terminal 
        existente, com aumento da área de terminal e a construção de um píer em 
        continuidade ao terminal atual. Em Recife, a opção apontada pela Arup é 
        a construção de um novo terminal do lado da pista que fica oposto ao 
        terminal atual, o que vai requerer a liberação da área hoje ocupada pela 
        base militar. Em Natal, a recomendação da Arup é seguir com a ampliação 
        já prevista no Plano Diretor (Master Plan) do aeroporto, executando a 
        expansão orgânica do terminal existente, com aumento da área de terminal 
        e construção de um píer em continuidade ao terminal atual.
 
 Uma das conclusões iniciais do estudo da Arup indica que os terminais 
        atuais das três cidades envolvidas foram concebidos para operações ponto 
        a ponto, sem características de um hub e, portanto, precisariam de 
        adaptações para receber um centro de conexões de voos com as 
        características desejadas pelo Grupo LATAM.
 
 De acordo com os dados do estudo, foi estimado que o hub movimente a 
        partir de 2018, 2 milhões de passageiros adicionais por ano, em 24 
        aeronaves operadas diariamente em simultâneo (entre 2.500 e 3.000 
        passageiros na hora-pico). Em 2038, o número de passageiros deverá 
        chegar a 3,2 milhões por ano, em 36 aeronaves operadas diariamente e 
        simultâneo (mais de 4.000 passageiros na hora-pico).
 
 Baseada nas projeções de demanda, a capacidade declarada das pistas 
        existentes é capaz de atender à demanda prevista para o hub do Grupo 
        LATAM até 2038. No entanto, o estudo aponta que seria benéfico para 
        todos os agentes envolvidos expandir a capacidade da pista para o padrão 
        internacional de 40 movimentos por hora através de melhorias sistêmicas 
        e de procedimentos.
 
 Com as adaptações e os investimentos recomendados pelo estudo, a Arup 
        acredita que os três aeroportos poderiam acomodar os voos e os 
        passageiros estimados, com bom nível de serviço e eficiência, prazo de 
        execução razoável e potencial de expansão de longo prazo.
 
 O Grupo LATAM conclui a divulgação dos estudos encomendados a 
        consultorias internacionais para a avaliação de impactos econômico, 
        social e de infraestrutura para a implantação do hub no Nordeste.
 
 A avaliação da Arup é o segundo estudo de uma consultoria internacional 
        encomendado pelo Grupo LATAM a ser divulgado. Em setembro, a Oxford 
        Economics apresentou os resultados da avaliação de impactos econômicos e 
        sociais do hub Nordeste.
 
 O estudo da Oxford aponta que cada dólar investido pelo Grupo LATAM para 
        a implantação do hub deve gerar entre 5,2 e 5,8 dólares em novas 
        atividades econômicas, na média dos cinco primeiros anos de operações. 
        Esta previsão inclui a geração de valor tanto para a cidade que for 
        escolhida quanto para as outras que participaram do estudo.
 
 A consultoria também estima um crescimento adicional do PIB das três 
        cidades envolvidas no hub da ordem de 5% a 7%, considerando a média de 
        cinco anos de operação. Nesse período, o hub deve gerar de 34 mil a 42 
        mil novos empregos no Nordeste.
 
 O hub está projetado para movimentar durante a primeira fase do 
        desenvolvimento das operações, num período de dois anos, 1,1 milhão de 
        passageiros em voos de longo curso e entre 1 e 1,2 milhão de passageiros 
        dentro do Brasil e entre o país e nações vizinhas da América do Sul por 
        ano.
 
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