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        Embraer divulga projeção de demanda 
        para jatos regionais 
        Empresa divulgou 
        perspectivas de mercado para a Europa e a Comunidade dos Estados 
        Independentes 
         
        
        14/10/2015 - 19h45 
        
        (Da assessoria da Embraer)
        
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        A Embraer divulgou hoje, dia 14 de outubro, durante a Assembleia Geral 
        da ERA (European Regions Airline Association, ou Associação de 
        Companhias Aéreas Regionais Europeias, em potuguês), realizada em 
        Berlim, na Alemanha, as perspectivas de mercado para a Europa e a CEI 
        (Comunidade dos Estados Independentes). 
        
        
        
          
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            Divulgação - Embraer  | 
           
          
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        Segunda 
        geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2: E175-E2, E190-E2 e 
        E195-E2. 
   
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        A empresa prevê que estes mercados vão 
        demandar 1.540 novas entregas de jatos no segmento de 70 a 130 assentos 
        (no valor de aproximadamente USD 72 bilhões, a preços de lista) ao longo 
        dos próximos 20 anos. 
         
        Este é o segundo maior mercado mundial para o segmento, com a frota 
        crescendo de 740 para 1.560 unidades até 2034. 
         
        O relatório aponta que, na Europa, o foco sobre passageiros premium de 
        rotas longas está perto de limite, o que, por sua vez, reforça a 
        importância de jatos no segmento de 70 a 130 lugares para alimentar voos 
        internacionais. 
         
        Companhias aéreas tradicionais estão se reestruturando a fim de aumentar 
        a eficiência e reduzir os custos. O fraco desempenho financeiro não é 
        resultado de baixo crescimento de tráfego ou taxa de ocupação, já que o 
        crescimento de RPK (receita por passageiro-quilômetro, medida do volume 
        de passageiros transportados) foi sólido em 2014 (5,8%) e a taxa de 
        ocupação total foi superior a 80%. 
         
        No entanto, o poder de precificação das companhias aéreas europeias 
        diminuiu significativamente, com a oferta superando de forma consistente 
        a demanda. Os rendimentos diminuíram 2% anualmente ao longo dos últimos 
        cinco anos. Além disso, há uma necessidade de mudanças estruturais, 
        consolidação de negócios e gerenciamento de capacidade. 
         
        Alimentação de grandes aeroportos e diferenciação de serviços para 
        atrair passageiros de negócios são opções, mas isso exigirá aeronaves 
        com capacidade adequada no segmento de 70 a 130 assentos. 
         
        Em paralelo, algumas companhias aéreas de baixo custo (Low Cost Carriers 
        – LCC) atingiram o limite de crescimento em rotas-tronco. Como as 
        oportunidades para explorar essas rotas são limitadas, os mercados de 
        baixa densidade estão se tornando mais relevantes em suas redes. 
         
        O desequilíbrio entre capacidade das aeronaves e demanda tem levado a um 
        aumento no número de cancelamentos de serviço (as empresas aéreas se 
        retiraram de 460 mercados em 2014 em comparação com 370 apenas três anos 
        antes). 
         
        As altas taxas de crescimento das LCCs não podem ser mantidas 
        indefinidamente. Atualmente, há um mercado cancelado para cada mercado 
        aberto, uma pronunciada queda desde 2007, quando as LCCs abriam sete 
        vezes mais mercados do que cancelavam. 
         
        "A próxima fronteira poderia ser a introdução de aeronaves de menor 
        capacidade, uma que vez que as LCCs devem considerar novas estratégias 
        para acessar os mercados de baixa densidade para sustentar o 
        crescimento", explica Paulo Cesar Silva, presidente & CEO, Embraer 
        Aviação Comercial. 
         
        Em outra etapa de desenvolvimento, a aviação intra-regional na CEI tem 
        sido o meio de transporte que apresenta o crescimento mais rápido, sendo 
        fundamental para melhorar a conexão entre cidades. 
         
        Para apoiar este crescimento, os países têm mudado sua estratégia de 
        transportes e focado o mercado interno, tornando as viagens aéreas mais 
        acessíveis a mais pessoas e proporcionando ligações globais. Essas 
        mudanças incluem a liberalização do transporte aéreo e os investimentos 
        na indústria aeroespacial. 
         
        Novos jatos com 70 a 130 lugares são capazes de adequar melhor a oferta 
        de assentos às variações de demanda e oferecer maior conectividade, 
        ampliando frequência de voos e abrindo novas rotas. 
         
        Dez companhias aéreas integrantes da ERA operam aeronaves da Embraer, em 
        uma rede que abrange toda a Europa, de Portugal até a Bielorrússia. São 
        agora 30 companhias aéreas de 21 países europeus voando mais de 300 
        aeronaves fabricadas pela Embraer. Há 60 unidades da família ERJ 145 e 
        outros 245 E-Jets em operação. Cinco companhias aéreas membro da ERA 
        voam a família de jatos regionais ERJ 145, enquanto seis operam os 
        E-Jets. 
         
        Desde que lançou a família de E-Jets, a Embraer registrou cerca de 1.700 
        pedidos firmes e mais de 1.100 entregas. As aeronaves estão em serviço 
        com cerca de 70 clientes de 50 países. Em 2013, a empresa lançou os 
        E-Jets E2, segunda geração desta bem-sucedida família de jatos 
        comerciais. O primeiro E2, modelo E190-E2, está programado para entrar 
        em serviço em 2018, seguido pelo E195-E2, em 2019, e o E175-E2, em 2020. 
        
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