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        LAN quer neutralizar todas as suas 
        operações até 2020Após concluir a 
        neutralização total de suas emissões terrestres na LAN Peru em 2012, 
        companhia pretende repetir o feito em todas as suas filiais da América 
        do Sul
 
 31/01/2013 - 22h32
 (Da assessoria da 
         
        TAM) 
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        Em 2012, a LAN Airlines concluiu com sucesso a neutralização do impacto 
        de suas operações terrestres no Peru, por meio da aquisição de créditos 
        certificados de captura de carbono de um projeto de reflorestamento com 
        espécies nativas na floresta amazônica peruana. Depois dessa conquista, 
        a companhia estabeleceu como meta a medição, o levantamento e a 
        neutralização completa da pegada de carbono das suas operações 
        terrestres em todas as suas filiais da América do Sul (Argentina, Chile, 
        Colômbia e Equador, além do Peru) até 2020.
 
        No ano passado, foram neutralizadas 
        emissões equivalentes a sete mil toneladas de gás carbônico na LAN Peru. 
        O escopo do levantamento da pegada de carbono da companhia no país 
        incluiu todas as atividades geradoras de emissões diretas e indiretas de 
        Gases do Efeito Estufa (GEE), tais como emissões derivadas de operações 
        aéreas; equipamentos de ar-condicionado; consumo de energia elétrica nos 
        escritórios administrativos e comerciais; equipamentos terrestres 
        (consumo de gasolina e diesel); emissões geradas com o transporte de 
        funcionários e viagens aéreas de negócios.
 O cálculo da pegada de carbono da LAN Peru ficou a cargo da Associação 
        Espanhola de Normatização e Certificação (AENOR), líder mundial em 
        certificação de sistemas de gestão, produtos e serviços. A neutralização 
        aconteceu mediante a compra de créditos certificados de captura de CO2 
        de um projeto de reflorestamento, com espécies nativas em Ucayali 
        (Peru), da empresa Bosques Amazónicos (BAM).
 
 "Para a LAN, a neutralização das operações terrestres no Peru 
        representou uma conquista pioneira na indústria, e também um feito que 
        marca o início de um trabalho que esperamos concluir em 2020, com a 
        neutralização bem sucedida de nossas atividades terrestres na América do 
        Sul", disse Enrique Guzmán, gerente sênior de Meio Ambiente da LAN, 
        departamento que, em 2010, passou a medir a pegada de carbono da 
        companhia com o objetivo de reduzir o impacto ambiental de suas 
        operações. "O levantamento de nossa pegada de carbono corporativa surgiu 
        da necessidade de contarmos com informações precisas sobre nosso 
        desempenho ambiental", completa Guzmán.
 
 Atualmente, a empresa busca formar alianças com projetos emblemáticos, 
        de preferência relacionados a reflorestamento, que atualmente capturam 
        CO2, como é o caso do Bosques Amazónicos em Peru. "Assim que 
        encontrarmos tais projetos, poderemos implantar o mesmo plano de 
        levantamento e neutralização de nossa pegada de carbono em cada país 
        onde atuamos. Já estamos dialogando com entidades na Colômbia, Chile e 
        Equador, e continuamos em busca de organizações nos outros países onde 
        operamos", destacou Guzmán.
 
 A LAN assumiu um firme compromisso de cuidar do meio ambiente, o que já 
        se materializou em diversos tipos de ações, por meio de medidas que 
        também beneficiam as comunidades onde atua e representam um alto nível 
        de eficiência por parte da companhia. Tal atuação vem em linha com as 
        diretrizes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) em 
        termos de políticas voluntárias por parte das companhias aéreas de 
        reduzir as emissões de CO2: avanços tecnológicos, medidas 
        operacionais, infraestrutura e melhorias na gestão do tráfego aéreo.
 
 Atualmente, a LAN conta com uma das mais modernas frotas do setor aéreo, 
        com idade média de 6,7 anos.
 
 A LAN recicla os resíduos gerados em seus voos. Este modelo já levou à 
        reciclagem de mais de mil toneladas de resíduos por ano desde 2008, tais 
        como papel, caixas, plásticos e latas, entre outros.
 
 O projeto “LEAN de Combustível" (LEAN en Combustible) da LAN estabelece, 
        entre outras medidas, a otimização em processos de voo (operações mais 
        diretas, aterrissagens contínuas ou a gestão de combustível utilizando 
        tecnologia de ponta), além de rotinas mais eficientes nos processos 
        terrestres da LAN, tais como o uso limitado de APU (Unidade Auxiliar de 
        Potência), redução do peso a bordo ou a lavagem dos motores.
 
 Por meio deste projeto, lançado em 2010, a LAN obteve reduções de mais 
        de 100 mil toneladas de emissões de CO2 por ano. Em 2012, as 
        reduções atingiram, aproximadamente, 140 mil toneladas.
 
 A LAN concluiu a instalação de winglets (dispositivo tecnológico que 
        ficam nas asas dos aviões e que visam reduzir sua resistência 
        aerodinâmica) em toda a sua frota composta por aeronaves Boeing 767 que 
        operam voos de longa distância. Esse investimento de US$ 75 milhões 
        gerou ganhos de eficiência, reduzindo em cerca de 4% o consumo de 
        combustível.
 
 A empresa implantou um programa de eficiência energética em seus 
        edifícios corporativos e centros de manutenção, além de ter substituído 
        sua frota de veículos de operações terrestres por veículos elétricos, 
        diminuindo as emissões de CO2 em 90% e o nível de ruído das 
        operações em terra.
 
 A companhia mediu sua pegada de carbono corporativa segundo os padrões 
        da GHG (Greenhouse Gas Protocol). A LAN possui uma das taxas de emissão 
        por passageiro-quilômetro mais baixas do setor aéreo no mundo.
 
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