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ABTAer alerta executivos
Pessoas podem contratar táxi aéreo pirata sem saber

14/02/2013 - 22h42
(
Da assessoria da ABTAer) - Segundo a ABTAer (Associação Brasileira das Empresas de Táxi Aéreo), muitos empresários e executivos brasileiros desconhecem as informações a respeito das aeronaves e helicópteros usados para deslocamentos.

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Junior JUMBO - 24/06/2008

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Cesnna 208 Caravan, PT-OGH, da Two Táxi Aéreo, um dos membros da ABTaer, taxiando no aeroporto de Rio Claro durante a 66ª Festa Aviatória.
   

A associação  informa que a falta de informações pode estar fazendo executivos usarem táxi aéreo pirata.

De acordo com a ABTAer (Associação Brasileira das Empresas de Táxi Aéreo), com a falta de fiscalização, cresce a cada dia o número de aeronaves operando o que se chama de transporte aéreo clandestino (aeronaves particulares não homologadas para transporte remunerado de pessoas e cargas).

Para a entidade, que representa mais de 50 empresas do setor, o transporte pirata é uma das principais causas do aumento no número de acidentes com aeronaves de pequeno porte em 2012.

Nos últimos meses, a ABTAer vem denunciando a grande quantidade de aeronaves particulares sendo usadas clandestinamente para o transporte aéreo de pessoas e cargas por todo Brasil e também em eventos de projeção internacional como na etapa da Fórmula 1, realizada em São Paulo em novembro do ano passado. Segundo a associação, são pilotos que nas horas de folga usam a aeronave particular para levar passageiros pagantes.

"Quem voa não sabe nem se o piloto está habilitado a conduzir aquele modelo de aeronave, quantas horas ele trabalhou naquele dia, se a aeronave conta com cobertura de seguro, está com as licenças em dia etc. Muitos contratam o serviço por engano ou desinformação, outros saem em busca de menor custo e não percebem o risco que colocam para si mesmo e para os demais", disse o comandante Milton Arantes, presidente da ABTAer.

Atualmente, existem 183 empresas de táxi aéreo no Brasil, gerando 250 mil empregos diretos e uma arrecadação de impostos federais superior a R$ 1 bilhão. Com uma frota de 1536 aeronaves (tanto as chamadas asa fixa quanto rotativa), estas empresas transportaram 1,3 milhão de pessoas em 2010, realizando 211.984 voos por todo país
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