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        Mercado de peças de helicópteros deve 
        crescer 27%Previsão é da Global Air, especializada na importação do produto
 
 10/12/2013 - 
        21h57
 (Da 
        assessoria da Global Air) 
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        O fato de o Brasil já possuir a segunda maior frota do mundo de 
        helicópteros de uso civil e a segunda maior de aeronaves da chamada 
        aviação comercial vem impulsionando o crescimento de outros negócios. 
        Entre eles, o de peças de reposição para helicópteros.
 
          
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            Divulgação - Helibras |  
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        Esquilo é um dos helicópteros mais 
        vendidos no Brasil.
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        A Global Air, empresa especializada em 
        importação de peças para este tipo de aeronave, projeta um crescimento 
        de 27% para este ano, porém mantém em segredo o faturamento.
 Dono de uma rede de contatos em todo o mundo, Ricardo Ralston, CEO da 
        Global Air, trabalha com uma uma base de apoio em São Paulo, um depósito 
        em Miami, e escritórios em Londres, na Inglaterra, e em Le Bourget, na 
        França. Dos quatro pontos, ele coordena a importação de peças em tempo 
        menor que os principais concorrentes e com margens de lucro bem 
        inferiores.
 
 "Temos preços entre 25% até 40% menores que a concorrência e uma 
        agilidade que me rendeu o apelido de Heligeiro", brinca o executivo. Mas 
        faz sentido. Recentemente, um proprietário de helicóptero teve a antena 
        danificada e procurou o fabricante para fazer o reparo. "Informaram a 
        ele que o conserto da peça sairia por US$ 9 mil, mas a Global Air trouxe 
        uma antena nova por US$ 5 mil", relembra Ralston.
 
 Além do custo, claro, uma demanda dos clientes da Global Air é por 
        agilidade. Quem tem uma aeronave precisa se deslocar bastante e não pode 
        ficar parado por falta de peças. "Há algumas semanas recebemos a ligação 
        de um empresário desesperado porque o ECU (computador de bordo) da 
        aeronave dele havia parado de funcionar e o fabricante pediu 90 dias 
        para a reposição do sistema. Nós conseguimos trazer um novo, a base de 
        troca em três dias e ele ficou eternamente grato", explica Ralston.
 
 A explicação para tamanha demora está no excesso de demanda do setor e 
        no descaso em relação ao pós-venda, na visão do executivo. Segundo o CEO 
        da Global Air, ao prover soluções rápidas e com menor custo, a empresa 
        fideliza o cliente e se torna cada vez mais conhecida no meio.
 
 Com 30 anos de experiência, a Global Air segue os procedimentos normais 
        de importação, mas pode ser mais rápida porque tem canais de contato 
        muito bem desenvolvidos com seus fornecedores, e estoque próprio de 
        partes.
 
 "Dos 500 helicópteros que voam hoje no Brasil, podemos atender cerca de 
        200, pois estão entre as nossas especialidades que são, Eurocopter, 
        Turbomeca e Agusta", afirma Ralston.
 
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