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Diminui o lucro da Lufthansa no primeiro trimestre de 2010
Nível de preços, inverno extremo e greve prejudicam resultado da companhia

07/05/2010 - 14h07
(Da assessoria da Lufthansa no Brasil
) -
Nos primeiros três meses do exercício de 2010, a Deutsche Lufthansa AG registrou resultado operacional de 330 milhões de euros negativos, 286 milhões a menos do que no mesmo período do ano anterior. Depois de uma retração da demanda decorrente da crise e aliada à forte deterioração dos preços em 2009, as áreas de negócios Grupo Passage Airline e Logística conseguiram aumentar sensivelmente o desempenho do tráfego no tradicionalmente fraco primeiro trimestre; a redução do nível de preços, porém, ainda chegou a prejudicar o resultado do Grupo Passage Airline.

_

Valdemar Júnior - 23/06/2009

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Airbus A340-313X, D-AIGV, da Lufthansa, decolando no aeroporto de Guarulhos.
 
  

O inverno rigoroso assim como a greve, seguida de outra ameaça de greve por parte da associação dos pilotos (VC), também levaram a perdas de receita e custos consecutivos. O resultado do grupo no primeiro trimestre de 2010 foi de 298 milhões de euros negativos, no mesmo período do ano anterior de 267 milhões de euros negativos.

Stephan Gemkow, diretor financeiro da Deutsche Lufthansa AG, disse por ocasião da apresentação dos números trimestrais: “A recuperação da demanda não é suficiente para um bom resultado. Eficiência nos custos e aumentos da receita são condições obrigatórias para tanto. Todas as áreas de negócios trabalham nesta direção e deram início às respectivas medidas de garantia de resultados. Estamos convictos de que o grupo sairá da crise fortalecido.”

A área de negócios Grupo Passage Airline aumentou continuamente o desempenho do tráfego nos primeiros três meses do ano. Mesmo assim, o Grupo Passage Airline registrou alta perda operacional, no valor de 373 milhões de euros, devido ao baixo nível de preços decorrente da crise, ao inverno rigoroso e à greve da VC na Lufthansa e na Germanwings em fevereiro. A participação da Lufthansa Passage no resultado operacional negativo foi de 236 milhões de euros negativos, a da Austrian Airlines de 66 milhões de euros negativos, a da bmi de 45 milhões de euros negativos, a da Germanwings de 34 milhões de euros negativos e a participação da Swiss foi de um milhão de euros positivo. Todas as empresas do grupo de empresas aéreas continuam pondo em prática as medidas de garantia de resultados com o objetivo de se ajustar às mudanças estruturais do mercado. A área de negócios Logística registrou um aumento sensível do faturamento nos primeiros três meses do ano e, graças ao aumento das vendas, à elevação dos preços e à rigorosa gestão de custos, obteve um lucro operacional de 35 milhões de euros. As medidas de contenção de custos continuam sendo adotadas, mas, diante da evolução econômica positiva nesta área, o horário de trabalho reduzido nas bases alemãs foi suspenso desde já. A Lufthansa Technik, por sua vez, registrou retração do faturamento no primeiro trimestre. No entanto, devido a mudanças de avaliação referentes a datas-base no resultado do ano anterior e a efeitos positivos de medidas de garantia de resultados, o resultado operacional aumentou, chegando a 71 milhões de euros. As dificuldades econômicas circunstanciais levaram a uma redução do faturamento na área de negócios Serviços de TI. O resultado operacional de três milhões de euros, porém, foi positivo e até maior em comparação ao mesmo período do ano anterior. A área de negócios Catering registrou uma retração da demanda e consequente prejuízo operacional no valor de dois milhões de euros. Mas o resultado operacional deste trimestre melhorou em relação ao do ano anterior devido ao efeito único positivo de um ajuste resultante da conclusão de um acordo judicial em um processo de tribunal arbitral que havia influenciado o resultado do ano anterior.

Em relação aos resultados de cada área de negócios no primeiro trimestre, Gemkow disse: “No que diz respeito à melhora da eficiência, todas as áreas de negócios já conseguiram muito agora (isto se deve ao grande empenho dos funcionários). É onde queremos insistir ainda mais. Com o segundo melhor resultado de um primeiro trimestre de sua história, a Lufthansa Cargo em especial prova que gestão rigorosa de custos e presença global valem a pena.” Gemkow mostrou-se otimista em relação ao ano em curso: “A diretoria da Lufthansa conta com aumento do faturamento e resultado operacional positivo para o grupo.” A evolução do exercício até então teria fortalecido ainda mais a previsão de um resultado operacional positivo acima do ano anterior. A condição para tanto, porém, é a de que as operações de voo e o desenvolvimento operacional das demais áreas de negócios não sejam prejudicados por constantes ou permanentes proibições de voo determinadas pelas autoridades. Outros fatores de risco seriam outras greves, a evolução dos preços do petróleo e o efeito prejudicial sobre o resultado da consolidação de bmi e Austrian Airlines ainda no ano em curso.


Os primeiros três meses de 2010 em números

Nos primeiros três meses de 2010, o faturamento do Grupo Lufthansa foi de 5,8 bilhões de euros, 14,8% a mais que no mesmo período do ano anterior. As receitas do tráfego subiram 20%, chegando a 4,6 bilhões de euros. Ao todo, as receitas empresariais do grupo aumentaram 10,2%, chegando a 6,4 bilhões de euros no período analisado.

Os custos empresariais aumentaram 14,8% no decorrer do primeiro trimestre deste ano, chegando a 6,7 bilhões de euros. Um dos principais motivos deste aumento foram os custos de combustível, 330 milhões de euros mais altos. Isto corresponde a um aumento de 44,7%, decorrente tanto dos preços como do volume. As taxas ficaram 28,7% acima do valor do ano anterior.

O resultado operacional do grupo no primeiro trimestre foi de 330 milhões de euros negativos, 286 milhões de euros a menos do que no mesmo período do ano anterior. A retração se deve principalmente à evolução negativa dos negócios na área Grupo Passage Airline. O resultado do grupo é de 298 milhões de euros negativos. No mesmo período do ano anterior, ele foi de 267 milhões de euros negativos.

A Lufthansa investiu 534 milhões de euros no período analisado. Destes, 477 milhões de euros destinaram-se à ampliação e modernização da frota. O fluxo de caixa operacional foi de 564 milhões de euros, o fluxo de caixa livre (fluxo de caixa operacional menos investimentos líquidos) de 278 milhões de euros. No final do primeiro trimestre, o grupo registrou endividamento de crédito líquido de 2,3 bilhões de euros. A quota de capital próprio subiu para 24,2% devido à venda de ações da Amadeus IT Holding S.A. em relação à oferta pública de ações da empresa e à reavaliação das cotas-parte remanescentes na carteira de ações do Grupo Lufthansa.


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