Avançam os programas
Legacy 450 e Legacy 500
Grupo de especialistas em
interface homem-máquina contribui com o desenvolvimento dos jatos
27/01/2010
- 15h23
(Da
Embraer)
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Os programas de desenvolvimento dos jatos
executivos Legacy 450 e Legacy 500, das categorias midlight e midsize,
da Embraer continuam avançando. A apresentação dos conceitos aconteceu
na NBAA (National Business Aviation Association, ou Convenção e Encontro
Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva, em português), dos
Estados Unidos, no ano de 2007, em Atlanta, estado da Geórgia. A empresa
mantém seu compromisso com o desenvolvimento dos jatos e as equipes têm
se empenhado ao máximo.
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Divulgação - Embraer |
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A partir da esquerda, o Legacy 500
e o Legacy 450.
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O segundo conselho consultivo do MMI (Man-Machine
Interface, ou interface homem-máquina, em português), formado por
pilotos experientes e proprietários de aeronaves de todo o mundo,
reuniu-se no segundo semestre de 2009 na sede da Embraer em São José dos
Campos. A maioria dos comentários anteriores feitos pelo conselho foi
implementada nos projetos finais dos jatos, confirmando o
comprometimento da Embraer em desenvolver aeronaves que atendam às
demandas do mercado. Como resultado de uma das sugestões, a empresa hoje
oferece maior variedade de materiais para acabamento interno. Guiados
por seis painéis temáticos distintos, os clientes podem escolher a
configuração interna que mais lhe agrada, dentre milhões de combinações
possíveis.
Durante o encontro do MMI, o AV/CMS (Audio and Video Cabin Management
System, ou Sistema de Gerenciamento de Áudio e Vídeo da Cabine, em
português) Ovation Select, da Honeywell, totalmente digital, de alta
definição e com conexão em alta velocidade, teve a interface gráfica com
o usuário testada em uma sessão com a "voz do cliente", dedicada à
avaliação das impressões do conselho quanto à funcionalidade e
apresentação do sistema.
"Ao mesmo tempo em que iniciamos a
produção das primeiras peças para os jatos Legacy 450 e Legacy 500,
continuamos sempre dispostos a aprender com nossos clientes", disse Luís
Carlos Affonso, vice-presidente
executivo da Embraer para o mercado de aviação executiva.
"Ouvir
nossos clientes tem sido uma marca registrada da Embraer. Acredito que
esta é uma atitude certa no desenvolvimento de produtos para atender às
necessidades do mercado e sempre oferecer aos clientes uma incrível
experiência como proprietários."
Vários processos de fabricação estão em fase de ensaios. Testes de
qualidade e maturidade também estão sendo realizados para avaliar os
equipamentos da aeronave sob situações críticas de voo, tais como
vibração e altitude elevada. Condições extremas são simuladas em câmaras
avançadas de testes nas instalações da Embraer e de fornecedores. Esse
procedimento garantirá que o projeto de determinadas peças já esteja
amadurecido quando os protótipos iniciarem os ensaios em voo. A Embraer
avança continuamente no desenvolvimento dos sistemas aviônico e de
comandos de voo fly-by-wire.
Bancadas de ensaio simulam as características dos aviônicos Pro Line
Fusion, da Rockwell Collins, bem como do sistema de comandos de voo das
aeronaves. Com o uso de simulação de voo computacional, as leis de
controle fly-by-wire são testadas e verificadas por
pilotos e engenheiros muito antes da
construção de qualquer protótipo de avião.
A produção das primeiras peças do Legacy 500 já foi iniciada. As peças
forjadas do trem de pouso principal e de nariz chegaram em Heroux-Devtek,
no Canadá, e começaram a ser fabricadas. A Meggitt completou as
primeiras peças forjadas para as rodas e freios. A Sonaca, da Bélgica,
iniciou os primeiros ensaios para estiramento dos painéis da fuselagem
traseira em suas instalações na cidade de Gosselies. A seleção de
fornecedores continua. O compromisso da Embraer com o meio ambiente é
parte do projeto do Legacy 450 e do Legacy 500. As aeronaves cumprirão
com margens significativas os limites mundiais de certificação para
ruído e emissões, conforme estabelecido pelo CAEP (Committee on Aviation
Environmental Protection, ou Comitê de Proteção Ambiental da Aviação, em
português) da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional). O
processo de certificação segue conforme o planejado junto à ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil), do Brasil; FAA (Federal Aviation
Administration), dos Estados Unidos; e EASA (European Aviation Safety
Agency), da Europa.
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