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TAM forma grupo para analisar produção de biocombustíveis
Projeto terá a colaboração da Airbus e da Air BP

08/12/2010 - 23h32
(
Da assessoria da TAM) -
TAM, Curcas e Brasil Ecodiesel formaram um grupo de empresas com o objetivo de analisar a viabilidade da implementação de um projeto integrado de produção sustentável de bioquerosene de aviação no Brasil, desde a produção agrícola e industrial até a distribuição, visando à substituição parcial e gradual do combustível fóssil pelo renovável.

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Divulgação - Airbus

 

AIRBUS

 

Airbus A320-214, PR-MHF, da TAM, utilizado para fazer o voo de testes com biocombustível de pinhão manso. No detalhe, o logotipo colado nas turbinas.
 

O grupo conta com a colaboração da Airbus, fabricante de aeronaves, e da Air BP, unidade de distribuição de combustíveis para aviação da BP. A Curcas é uma empresa integradora especializada no desenvolvimento de projetos de energia renovável e a Brasil Ecodiesel é referência na produção de biocombustíveis no país.

O projeto teve início em 2009, quando, para assegurar a disponibilidade do biocombustível de aviação para o voo experimental realizado com uma aeronave Airbus A320 no último dia 22 de novembro, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e providenciou a sua transformação em óleo semirrefinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.

O diretor executivo da Curcas, Rafael Abud, ressalta a importância do projeto: “Estamos trabalhando de forma colaborativa com empresas dos segmentos de aviação e de biocombustíveis para desenvolver um projeto totalmente integrado, desde a produção agrícola até a distribuição do combustível nos aeroportos. Nesta fase inicial, serão feitos os estudos necessários para comprovação da sustentabilidade e da viabilidade econômica da produção. Esperamos inciar a produção comercial em 2013.”

O projeto prevê a utilização de diversas fontes de matéria-prima, com destaque para o pinhão-manso (Jatropha curcas L.), oriundo de projetos de agricultura familiar e do agronegócio. A TAM destinou um espaço de 4,35 hectares de terra agricultável para cultivo experimental de pinhão-manso, com o objetivo de estudar as melhores práticas agrícolas e material genético, de forma a garantir a produção sustentável desta oleaginosa. O terreno ocupa menos de 1% da área total da fazenda onde está instalado o Centro Tecnológico da TAM em São Carlos, no interior paulista. Os estudos de sustentabilidade serão conduzidos pela Universidade de Yale, dos EUA, e serão patrocinados pela Airbus.

“A Airbus está integrando produtores de biomassa, refinarias e companhias aéreas para acelerar a produção e comercialização de biocombustível sustentável no Brasil e no mundo. Além de analisar a adequação dos potenciais biocombustíveis para aviação, a Airbus está apoiando análises de sustentabilidade e de ciclo de vida para garantir que qualquer solução de redução nas emissões de CO2 não impacte de forma socialmente negativa, ou venham a competir com a produção de alimentos e uso da água”, comenta Paul Nash, diretor de novas energias da Airbus.

As empresas estão otimistas com a perspectiva de início da produção de bioquerosene de aviação no Brasil. O presidente da Brasil Ecodiesel, José Carlos Aguilera, comenta: “O mercado de bioquerosene já é uma realidade tecnológica e a tendência é de crescimento diante da diretiva imposta pelo Parlamento Europeu que inclui a aviação como fator importante para as reduções de emissões de carbono. A nossa participação neste projeto pioneiro, além de diversificar nosso portfólio de produtos, está em linha com os nossos planos de evolução tecnológica.”

O COO da Air BP, David Guilmour, destacou a satisfação da companhia em participar do projeto. “Estamos muito felizes de estar nesta parceria, engajando-nos em provar a viabilidade das operações de bioquerosene, por meio do nosso alinhamento como parceiro logístico. Essas atividades se encaixam naturalmente dentro do foco estratégico da BP sobre biocombustíveis, especialmente no Brasil, e nosso relacionamento comercial global com a TAM.”

O gerente de energia da TAM Linhas Aéreas, Paulus Figueiredo, explica: “O projeto de estudo de viabilidade, tanto no campo agrícola como no processo industrial, será fundamental para dimensionar os impactos ambientais, sociais e econômicos da expansão de um bioquerosene e sua comercialização no país. Além do importante benefício ambiental do produto, a ser confirmado pelo estudo, existe a possibilidade de se obter benefícios reais no ETS (Emissions Trading System) da União Europeia, uma vez que empresas aéreas voando de e para aquele continente deverão adquirir permissões para as emissões de CO2 geradas em tais operações.”

O bioquerosene está em estágio avançado de homologação pela ASTM International (entidade internacional que formula padrões para diversos segmentos industriais) para que possa ser misturado ao querosene convencional em até 50% em voos comerciais. A certificação, no Brasil, de um biocombustível de aviação, assim como no etanol e no biodiesel, é um passo fundamental para a estruturação e regulamentação do mercado. A ABRABA (Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação) tem mantido contatos com o governo federal e as agências reguladoras com o objetivo de estabelecer um marco regulatório para o bioquerosene.
 

 
 
 
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