A pressão sobre as receitas médias manteve-se também no terceiro trimestre, tradicionalmente o mais forte. O aumento da demanda no segmento Economy em detrimento da demanda Premium, assim como a constante deterioração dos preços não poderão mais ser totalmente recuperados, mesmo que haja um impulso de crescimento, e o prolongamento da crise veio a acelerar essa tendência. Graças às medidas tomadas principalmente na área dos custos, porém, a Swiss conseguiu manter as consequencias da crise mundial sob controle.

“Na comparação com a concorrência, a Swiss obteve um bom resultado”, disse o CEO da empresa, Harry Hohmeister. “Continuamos controlando rigorosamente os custos, ajustando a oferta à demanda, e oferecemos um produto atraente aos nossos clientes. Nossa previsão é de que – contrariando a tendência do setor – estaremos operando no azul no final do ano”, acrescentou Hohmeister.

Nos primeiros nove meses, a Swiss ajustou sua oferta à demanda e reduziu o número de determinados voos, principalmente no tráfego intercontinental. Nos primeiros nove meses, a oferta diminuiu 5% em relação ao horário de voos original (menos 4% em relação ao ano anterior), dos quais 3% na Europa e 7% no tráfego intercontinental.

“Em tempos de crise prolongada e consequente guerra de preços, a gestão rigorosa de custos contribui decisivamente para manter a empresa operando no azul. Até então, tivemos sucesso nisso. O desafio é obter progressos contínuos para manter e ampliar a atual posição de mercado”, disse Marcel Klaus, chefe financeiro da Swiss.