Com relação aos outros 61, que devem ser redistribuídos pela ANAC, pois a empresa não os utilizou regularmente nos últimos meses, a TAM entrará na justiça para tentar reavê-los.

Segundo a TAM, a marca Pantanal será mantida e a frota de 3 turboélices ATR42 substituída por jatos da Embraer.

A Pantanal também estava sendo negociada com a Azul, que desejava operar no aeroporto mais importante do Brasil.

Com o aquecimento do mercado de aviação regional, a TAM volta ao setor, que deixou na década passada, quando voava com os turboélices Fokker 50, da mesma classe dos ATR42 da Pantanal, inclusive passando alguns voos para a regional, e continuará operando as rotas da empresa, além de ampliar o número de cidades de média demanda atendidas.

Hoje, a Pantanal voa de Congonhas para Bauru, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente, no interior de São Paulo, Maringá, no Paraná, e Juiz de Fora, em Minas Gerais. A partir de agora, além de operar voos regionais em São Paulo, a TAM criará um hub no aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde está o centro de operações da Azul.

A partir de agora, a Pantanal passa a contar com a estrutura da TAM, incluindo manutenção, serviços, tecnologia e programa de fidelidade.

Em comunicado, a presidente do conselho de administração da TAM, Maria Claudia Amaro, disse que agora será possível ligar Bauru a Frankfurt (Alemanha), “só para citar uma das possibilidades geográficas”.