Na contramão da crise, em janeiro e fevereiro, o aeroporto acumulou crescimento de 31,65% no movimento de voos internacionais.  Essa variação, segundo a superintendência do aeroporto, é decorrente do ingresso de novas companhias aéreas que iniciaram operações a partir do segundo semestre do ano passado. Por esse motivo, estima-se crescimento semelhante também em março e abril.

Em comparação com o mesmo período de 2008, o aumento foi de 7,1% para passageiros (domésticos e internacionais) e 2,3% para aeronaves. O movimento de carga aérea para exportação também subiu 10,3%. Segundo o superintendente do aeroporto, Wellington Santos, “o desempenho obtido este ano reflete a conquista de novos voos com destino a Recife, como resultado de todo um trabalho integrado,  desenvolvido pelo governo do estado, prefeitura e trade turístico”.

Para ele, a expectativa é de continuar com este crescimento, tanto no segmento doméstico como no internacional, o que é importante para atingir os objetivos de negócios da Infraero em Recife. No primeiro bimestre, somente com a receita comercial, o aumento foi de 15%.  Mas a meta estabelece um patamar de mais de 20% até o final do ano.

No ranking nacional, o aeroporto ocupa o 6º lugar em número de passageiros (879 mil até fevereiro) e o 5º em movimento de carga aérea (6,7 mil toneladas até fevereiro). No registro de pousos e decolagens, está entre os dez mais movimentados do Brasil, com cerca de 11 mil operações.

À sua frente, em volume de passageiros estão Guarulhos (em 1º), seguido de Galeão, Congonhas, Salvador e Brasília. Em todo o Brasil, de janeiro a fevereiro, a Infraero registrou 18,6 milhões de embarques e desembarques de passageiros, 334 mil operações de pousos e decolagens e o manuseio de 142 mil toneladas de carga aérea. A Infraero administra 67 aeroportos e 32 terminais de logística de carga em todo o Brasil.


Investimentos
(por Rodrigo Zanette)

A Infraero mostra o crescimento no número de passageiros transportados, carga movimentada e no movimento de pousos e decolagens, porém, aeroportos importantes como Guarulhos, Congonhas e Brasília, operam acima de sua capacidade há alguns anos e Infraero não mostra plano de ampliação destes aeroportos para melhor atender o passageiro. É bonito mostrar resultados de crescimento, mas os aeroportos que operam acima da capacidade, também registraram crescimento, o que mostra a necessidade de investimentos nestes aeroportos e não em aeroportos, como o Galeão, que operam abaixo da capacidade total.