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          Embraer fecha contrato de US$ 1,4 bi com nova companhia 
          aérea brasileira 
          Frota da empresa terá 36 jatos Embraer 195, podendo 
          chegar a 76 aviões 
           
          28/03/2008 - 11h22 
          
          
          (Da 
          Embraer) 
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          A Embraer firmou acordo com a mais nova companhia aérea brasileira, 
          comandada pelo empresário David Neeleman, para a venda de 36 jatos 
          Embraer 195. O negócio inclui ainda opções para outras 20 aeronaves e 
          direitos de compra para mais 20. O valor da encomenda, referido a 
          preço de tabela, é de US$ 1,4 bilhão, podendo atingir US$ 3 bilhões 
          caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados. 
          
            
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               Divulgação - Embraer  | 
             
            
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               Embraer 195, jato comprado pela 
              nova companhia aérea brasileira. 
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            “Estamos realmente felizes com a perspectiva de ter, em breve, o 
            Embraer 195, um avião fabricado no Brasil, voando no Brasil com uma 
            empresa aérea do Brasil”, afirmou Frederico Fleury Curado, 
            Diretor-Presidente da Embraer. “Esses jatos, que já são operados e 
            consagrados em 18 países, vão oferecer ao passageiro brasileiro um 
            conforto superior, com maior espaço entre as fileiras de assentos, 
            maior largura das poltronas e, muito especialmente, uma configuração 
            onde não há assentos ‘do meio’, sendo todos às janelas ou junto ao 
            corredor.” 
             
            A nova empresa registrou pedido para a obtenção do Certificado de 
            Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) junto à Agência 
            Nacional de Aviação Civil (ANAC) neste mês e lançará em breve uma 
            campanha de marketing para divulgação do nome e da marca. O primeiro 
            jato será entregue pela Embraer ainda em 2008. 
             
            “O Embraer 195 é perfeito para o mercado brasileiro”, enfatiza David 
            Neeleman, Presidente da nova empresa. “Com 30% menos assentos que os 
            jatos utilizados pelos concorrentes, a aeronave da Embraer apresenta 
            custos por assento competitivos e, sobretudo, custos por viagem 
            substancialmente menores. Pelo fato de conseguirmos obter resultados 
            positivos com menos passageiros, nós poderemos estabelecer serviços 
            lucrativos, sem escalas, entre várias cidades, bem como um número 
            maior de freqüências entre elas.” 
             
            Nascido na cidade de São Paulo, David Neeleman adquiriu larga 
            experiência ao longo de 24 anos de destacada atuação no mercado de 
            transporte aéreo nos Estados Unidos. Fundador e ex-presidente da 
            JetBlue Airways, renomada companhia aérea norte-americana de 
            baixo-custo e baixas-tarifas, Neeleman decidiu criar uma empresa no 
            Brasil voando aviões fabricados pela Embraer. 
             
            O Embraer 195 será configurado em classe única, acomodando 
            confortavelmente 118 passageiros em uma cabine de 2 metros de altura 
            (6,6 pés) e com dois assentos em couro de cada lado do corredor, sem 
            os indesejáveis “assentos do meio”. Um sistema de entretenimento de 
            última geração, com canais de vídeo ao vivo (Live TV) e telas 
            individuais, estará disponível e cada passageiro poderá selecionar a 
            programação de sua preferência. Com autonomia de 4.077 km (2.200 
            milhas náuticas), o jato será capaz de voar qualquer rota entre duas 
            capitais brasileiras, sem escalas. 
             
            O Embraer 195 é o maior e mais novo dos quatro integrantes da 
            família de E-Jets e entrou em serviço em setembro de 2006. Em 31 de 
            dezembro de 2007, a família Embraer 170/190 de E-Jets possuía 764 
            ordens firmes e 786 opções, com mais de 40 clientes em 25 países, 
            tendo ultrapassado a marca de 1,2 milhão de horas voadas. 
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