A receita bruta de carga (mercados doméstico e internacional) aumentou 33,4%, atingindo R$ 470,2 milhões no primeiro semestre de 2008, comparada com R$ 352,5 milhões no mesmo período de 2007, devido principalmente aos esforços comerciais para fidelização dos clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços. Também colaboraram para esse crescimento o aumento da oferta internacional e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por aeronaves da família A320, resultando em maior disponibilização de espaços nos porões.

Outro destaque foi o crescimento de 35,4% nas receitas decorrentes das parcerias com o Programa TAM Fidelidade, que alcançaram R$ 191,5 milhões em 30 de junho de 2008, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A TAM transportou 15,1 milhões de passageiros em seus vôos domésticos e internacionais de janeiro a junho deste ano, com aumento de 8,7% em relação aos primeiros seis meses de 2007.

A demanda da TAM, medida em RPKs (passageiros - quilômetros transportados) cresceu 22,5%, para 19,7 bilhões no acumulado do semestre, comparado com igual período do ano anterior. Já a oferta, medida em ASKs (assentos - quilômetros oferecidos) aumentou 21%, para 27,5 bilhões. O destaque ficou com as operações no mercado internacional, nas quais a demanda cresceu 44,1%, para 8 bilhões de RPKs, enquanto a oferta aumentou 34,4%, para 10,6 bilhões, no mesmo período.

O EBIT (resultado da operação) atingiu 84,7 milhões no semestre encerrado em 30 de junho último, com margem de 1,8%. A margem de EBITDAR, que reflete a geração de caixa da empresa antes das despesas financeiras, impostos, depreciação, amortização e aluguéis, foi de 12% no mesmo período, alcançando R$ 572,2 milhões.

O número de funcionários diretos da companhia chegou a 22.910, com aumento de 22,6% em relação ao final do primeiro semestre de 2007. Os custos com combustíveis aumentaram 51,4%, atingindo R$ 1,8 bilhão no primeiro semestre deste ano, devido ao crescimento de 19,7% no volume consumido de combustível e aumento no preço médio em reais por litro de combustível de 26,5%. Esse aumento de custos foi parcialmente compensado pela maior participação do abastecimento de combustível no mercado internacional e pelos procedimentos operacionais de maior eficiência energética, além do aumento de 8,4% na etapa média dos vôos. O combustível consumido no semestre representou aproximadamente 39,1% dos principais custos da companhia.

A TAM estima para este ano um crescimento da demanda no mercado doméstico de 8% a 12%. Com o objetivo de manter a liderança nos mercados doméstico e internacional, a companhia estima aumentar a oferta de assentos em 14% e 40%, respectivamente. Outra meta é manter uma taxa de ocupação total (vôos domésticos e internacionais) de aproximadamente 70%.