A companhia aérea reportou um rendimento líquido no terceiro trimestre de CD$273 milhões, que incluiu ganhos líquidos em moeda estrangeira de CD$104 milhões. Em 2006 a receita líquida foi de CD$44 milhões no terceiro trimestre, incluindo perdas de CD$ 3 milhões em moeda estrangeira.

Os rendimentos com passageiros aumentaram em CD$108 milhões, ou 4.2% sobre o terceiro trimestre de 2006. O resultado é conseqüência do crescimento de 3.1%do tráfego, sobre um incremento de 3.5% da capacidade. Em comparação ao terceiro trimestre de 2006, o RASM (Rendimento por assento disponível por milha, na sigla em inglês) aumentou em 0.7% devido ao crescimento de 1,1% do rendimento, mensurado pela receita de passageiro por milha voada. Como resultado da decisão da Air Canada em reduzir a capacidade de cargas, as receitas provenientes do departamento diminuíram em CDN$ 26 milhões no terceiro trimestre de 2006.

O custo unitário, medido pela despesa operacional por ASM (Assento Disponível por Milhas, na sigla em inglês), diminuiu 4,4% em relação ao terceiro trimestre de 2006. Excluindo os gastos com combustível, o custo unitário caiu 2.4% sobre o terceiro trimestre de 2006, incluindo o custo unitário com a manutenção de aeronaves, material, fornecedores e comissões.

A redução dos custos operacionais ano após ano, incluindo a diminuição de CDN$45 milhões em gastos com combustível, é resultado do impacto favorável do fortalecimento do dólar canadense em relação ao dólar americano, que gerou ganhos no terceiro trimestre de 2007, e da introdução de novas e mais econômicas aeronaves na frota. O EBITDAR (na sigla em inglês, que é usado para analisar os resultados operacionais antes dos gastos com aluguel da aeronave, depreciação, amortização e arrendamentos) incrementou em CDN$124 milhões, excluindo encargos especiais.

Consistente com sua estratégia de alavancar novas tecnologias para simplificar os processos empresariais, procurando sempre oferecer as melhores experiências de viagem para os seus clientes, no trimestre a Air Canada tornou-se uma das primeiras companhias aéreas no mundo a introduzir o cartão de embarque sem papel. A empresa está a caminho de eliminar os bilhetes, colocando-se desta forma à frente da indústria. O retorno dos passageiros às novas aeronaves da Embraer, que estão operando as rotas na América do Norte, e ao novo Boeing 777, introduzido na frota internacional, tem sido extremamente positivo.

Em adicional, com cerca da metade do planejamento de remodelação da frota concluído, para oferecer produtos simplificados e uma rede mais ampla, a Air Canada está muito bem posicionada e pronta para alavancar sua malha internacional por meio de seus centros de distribuição em Toronto, Vancouver e Montreal.

Até esta data, a Air Canada relatou no ano um lucro operacional de CDN$361 milhões, um incremento de CDN$112 milhões sobre o mesmo período de 2006, excluindo encargos especiais. Atualizando os resultados, no ano de 2006 foram incluídos encargos especiais de CDN$102 milhões para milhas do Aeroplan, e um encargo especial trabalhista, referente à reestruturação, de CDN$28 milhões.

Para os três primeiros trimestres, em relação ao mesmo período em 2006 as receitas operacionais aumentaram em CDN$290 milhões, ou 3.7%, excluindo os encargos especiais. O rendimento líquido foi de CDN$394 milhões até esta data, versus os CDN$70 milhões do mesmo período no ano anterior.

Para o quarto trimestre, a expectativa é de um aumento da capacidade de aproximadamente 2.5% em comparação ao mesmo período de 2006. Espera-se uma redução do ASM (Assento Disponível por Milha, na sigla em inglês), excluindo encargos com combustível, com uma taxa ligeiramente inferior que a aplicada no terceiro trimestre de 2007.

Para o ano de 2007 a expectativa é que a capacidade incremente em 3% em relação a 2006, e que o ASM, excluindo gastos com combustível, seja 1% menor que em 2006. Em 2008 a Air Canada espera que sua capacidade (ASM) aumente de 2.5% para 4%, refletindo o crescimento em cada um de seus mercados.

Como já havia sido anunciado, em 1° de janeiro de 2008 o presidente e CEO da ACE, Robert Milton, deixará o conselho de diretores, que passará a ser comandado por David Richardson. Milton permanece, no entanto, como presidente e CEO da ACE Aviation Holding Inc.

David I. Richardson, que atualmente trabalha no conselho da Air Canada, será o sucessor de Robert Milton na presidência do Conselho de Administração. Richardson tem significativa experiência como diretor corporativo. Ele também é diretor da Air Canada, da Air Canada Jazz GP Holding Inc. e um contribuinte do Aeroplan Income Fund. Richardson é ex-presidente da Ernest & Young Inc. (Canadá) e ex-executivo da Partner Ernest & Young LLP.