FANÁTICO POR AVIAÇÃO!
 

 
PRINCIPAL
HOME

 
NOTÍCIAS
NEWS

 
VÍDEOS
VIDEOS

 
INTERNAUTA
YOUR PICTURE

 
FOTO DO MÊS
PICTURE OF THE MONTH

 
OPINIÃO
OPINION

 
AEROPORTOS
AIRPORTS

  
COBERTURAS
EVENTS

 
AVIAÇÃO COMERCIAL
COMMERCIAL AVIATION

 
AVIAÇÃO CIVIL
CIVIL AVIATION

 
AVIAÇÃO EXECUTIVA
EXECUTIVE AVIATION

 
AVIAÇÃO
MILITAR
MILITARY
AVIATION

 
MUSEUS
MUSEUMS

 
DIVERSOS
OFF AIRPORTS

 
CURIOSIDADES
CURIOSITIES

 
PAPEL DE PAREDE
WALLPAPERS

 
CONTATE-NOS
CONTACT US

 
OUTROS SITES
LINKS

 

 

AIRLINES HISTORY
 


 

 

 

 
Vasp: a primeira companhia aérea paulista, 1933-2005
Após três anos sem voar, foi decretada a falência da companhia

15/12/2008 - 11h10
(Rodrigo Zanette
) - A Vasp, Viação Aérea São Paulo, foi fundada no dia 12 de novembro de 1933 por um grupo de empresários e pilotos, com sede no aeroporto Campo de Marte, localizado na zona norte de São Paulo. As primeiras aeronaves adquiridas foram dois bimotores ingleses Monospar ST-4, que tinham capacidade para transportar três passageiros. As aeronaves foram batizadas como Bartholomeu de Gusmão e Edu Chaves.

_

Valdemar Júnior - 19/02/2007

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Boeing 737-214, PP-SMR, da VASP, abandonado no aeroporto de Viracopos, em Campinas.
 

No ano seguinte, em 16 de abril, a Vasp iniciou os dois primeiros vôos comerciais: São Paulo – São José do Rio Preto, via São Carlos, e São Paulo – Uberaba, com escala em Ribeirão Preto. Cada rota era operada com três freqüências semanais. Em seguida, a empresa adquiriu um De Havilland Dragon, com capacidade para oito passageiros.

A Vasp enfrentava problemas com a infra-estrutura dos aeroportos. Após alguns meses, a companhia foi obrigada a interromper as operações devido a fortes chuvas, que inundaram o Campo de Marte.

Com tantas dificuldades, a Vasp foi obrigada a pedir ajuda ao Governo do Estado de São Paulo. O governo paulista decidiu investir 21 milhões de cruzeiros em ações da companhia, passando a deter 91,6% do capital da empresa, que passou a ser estatal. Ao mesmo tempo, o governo iniciou as construções para o novo aeroporto, no Parque de Congonhas, cujo aeroporto é conhecido hoje como Aeroporto de Congonhas, que por muito tempo ficou conhecido como “Campo da Vasp”.

Após a mudança para o novo aeroporto e, também, por contar com melhor infra-estrutura, em 1935 a Vasp adquiriu dois trimotores Junkers JU-52-3M, de fabricação alemã, que tinham capacidade para transportar 17 passageiros e voavam a 250 km/h.

No ano seguinte, a companhia iniciou um vôo diário entre São Paulo e Rio de Janeiro, dando iniciou a ponte-aérea “Rio-São Paulo”, hoje a rota mais rentável do Brasil. A viagem durava em média 1 hora e 40 minutos.

O terceiro Junkers chegou em 1937, porém, este avião, de matrícula PP-SPF, se acidentou após decolar do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e se chocar no ar contra um De Havilland 90 Dragonfly.

Com o início da 2ª Guerra Mundial, no final de 1939, a Vasp começou a enfrentar problemas, já que a maior parte da frota era composta por aeronaves de fabricação alemã. Sem ter peças de reposição, a companhia foi obrigada a fabricar as peças, com a ajuda do IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas. As peças produzidas foram, também, exportadas para países da América Latina.

Em 1945, após o fim da 2ª grande guerra, a Vasp decidiu modernizar a frota, e, para isso, adquiriu aeronaves americanas Douglas DC-3. Com a substituição dos aviões alemães, a companhia que já voava para o Sul, decidiu iniciar rotas para o Norte e Nordeste.

Na década de 1950, a Vasp comprou novos aviões, os Scandia S-90, que tinham capacidade para transportar 36 passageiros. Essa aeronave, de origem sueca, foi o primeiro modelo a ser fabricado, após a segunda guerra, destinado ao transporte de passageiros, em substituição aos DC-3.

Com a chegada dessas aeronaves, a empresa chegou a operar 15 vôos diários entre São Paulo e Rio de Janeiro. A Vasp utilizou os Scandia nos vôos para Brasília, que ainda estava sendo construída. Aliás, o Scandia foi o primeiro avião a operar vôos regulares em Brasília.

Em novembro de 1958, a Vasp começou a operar os turboélices Vickers Viscount, de fabricação inglesa, que tinham quatro motores e capacidade para 56 passageiros. Com essas novas aeronaves, a companhia iniciou vôos regulares para Brasília.

Com a chegada de novos aviões, como os ingleses Viscount 701, Viscount 827, o americano Convair e o japonês YS-11 “Samurai”, a Vasp iniciou novas rotas. A companhia foi a primeira a voar entre o Rio de Janeiro e Manaus, em apenas um dia de viagem.

Em 1962, a Vasp assumiu o controle do Grupo Lloyd, que era dono da Lloyd Aéreo Nacional, Navegação Aérea Brasileira, Lemke S.A. (empresa que fazia manutenção de motores) e da Transportes Aéreos Bandeirante. Com a aquisição, a companhia paulista absorveu a frota do grupo que era composta por seis Douglas DC-3, oito DC-4, quatro DC-6 e treze Curtiss Commando C-46. Com isso, a empresa passou a deter 25% do mercado doméstico brasileiro.

No final da década de 1960, a Vasp viu-se obrigada a expandir sua frota em função da crescente demanda. Para isso, a companhia adquiriu dois jatos BAC One Eleven 400, de fabricação inglesa. Estes aviões entraram em operação em 1967 e voaram até 1973. No mesmo ano, a empresa comprou dez aviões Embraer EMB-110 Bandeirante, produzidos no Brasil.

Ainda no final da década de 1960, a Vasp recebeu cinco Boeing 737-100, que tinham capacidade para transportar 109 passageiros. Em 1973, a companhia já operava nove aeronaves do mesmo modelo para atender ao mercado doméstico.

Os motores do Boeing 737-100 perdiam rendimento em regiões com alta temperatura e onde a sustentação do ar era menor. Baseado nesse problema, a Boeing decidiu alterar os motores, entre outras modificações. Nascia o Boeing 737-200 Super Advanced, desenvolvido para atender os mercados de países tropicais, como o Brasil.

Em pouco tempo, a Vasp tornou-se uma das maiores operadoras de Boeing 737 no mundo, operando 22 aeronaves do mesmo modelo em 1976. Para atender rotas de maior demanda de passageiros, a companhia decidiu comprar os Boeing 727-200, trijatos com capacidade para transportar 152 pessoas, que foram utilizados inicialmente na rota São Paulo – Brasília – Manaus.
   
 

Rodrigo Zanette - 15/08/2008

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Dois dos três Airbus A300 B2 203 da Vasp. A esquerda, o PP-SNN e o PP-SNL, abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
 

No final da década de 1970 e início da década de 1980, a Vasp realizou estudos para a aquisição de aviões “wide-bodies”, ou seja, de cabine larga. As aeronaves estudadas foram o Boeing 767 e o Airbus A300, e a empresa decidiu comprar três Airbus A300 B2-203, que foram entregues em 1982 e 1983. Essas aeronaves têm capacidade para transportar até 234 passageiros.

A Vasp foi privatizada no início da década de 1990 e passou a pertencer ao empresário Wagner Canhedo. Pouco tempo depois de assumir o controle da empresa, ele iniciou a expansão de rotas internacionais para América do Norte, África, Europa e Ásia. Para isso, a companhia incorporou três DC-10-30 e nove MD-11.

Ainda no início da década de 1990, foi criado o Vasp Air System, que detinha o controle acionário da LAB (Lloyd Aéreo Boliviano, da Bolívia), Ecuatoriana (Equador) e TAN (Argentina). Ainda na mesma década, foi criada a Vaspex, empresa de transportes de cargas, em substituição à Vasp Cargo.
   
 

Júnior JUMBO - 05/11/1995

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Boeing 737-3L9, PP-SOT, da Vasp, estacionado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
 

No final da década de 1990, a Vasp não conseguiu se manter no mercado e acabou com o Vasp Air System, canibalizou alguns MD-11 no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e foi cancelando vôos internacionais e domésticos, até interromper suas operações no início de 2005.

A malha aérea da Vasp foi absorvida pelas concorrentes TAM, GOL e Varig. Porém, as áreas nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont continuam com ela. Estas áreas estão sendo disputadas na justiça pelas principais companhias aéreas brasileiras. Apenas as áreas do aeroporto Santos Dumont voltaram às mãos da Infraero. Em setembro de 2008, foi decretada a falência da Vasp.


Frota

Em dezembro de 2008, a Vasp possuía três Airbus A300 B2-203 (PP-SNL, PP-SNM, PP-SNN), 20 Boeing 737-200 (PP-SMA, PP-SMB, PP-SMC, PP-SMQ, PP-SMR, PP-SMS, PP-SMT, PP-SMW, PP-SMF, PP-SMG, PP-SMH, PP-SMP, PP-SMU, PP-SMV, PP-SMZ, PP-SPF, PP-SNA, PP-SNB, PP-SPI, PP-SFI, PP-SPG, PP-SPH), e três Boeing 737-300 (PP-SFJ, PP-SOT, PP-SOU). Estas aeronaves estão espalhadas por diversos aeroportos brasileiros.


MAIS SOBRE A VASP / MORE ABOUT VASP
 

 

 

  
ORKUT
| EQUIPE / TEAM | ANUNCIAR / ANNOUNCE | NO AR DESDE 28 DE NOVEMBRO DE 2004 | VISUALIZAÇÃO: 800 X 600 PIXELS
ON AIR SINCE NOVEMBER 28, 2004 | VISUALIZATION: 800 X 600 PIXELS
AVIAÇÃOPAULISTA.COM - ©Copyright - Todos os Direitos Reservados - All Rights Reserveds