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Boeing 737: 43 anos de sucesso
Lançada em 1965, aeronave continua em produção até hoje

08/12/2008 - 10h18
(Valdemar Júnior
) - O Boeing 737 foi lançado pela Boeing em 1965 para atender a um pedido da Lufthansa, que desejava uma aeronave bimotora a jato com capacidade para 100 passageiros para operar em suas rotas domésticas.

A Boeing já fabricava o quadrijato 707 e o trijato 727, que tinha praticamente a mesma fuselagem do 707, aeronave que voou pela primira vez em 1954, e decidiu adaptar mais uma vez o seu quadrijato para chegar ao 737.

Para chegar ao 737-100, que transportava apenas 103 passageiros, o fabricante norte-americano decidiu aproveitar uma parte da seção da fuselagem do 707, assim como os lemes e a cabine, mas preferiu modificar a asa, onde foram colocados os dois motores Pratt & Whitney JT8D-7.

Pouco tempo depois de a Lufthansa encomendar 21 Boeings 737-100 no dia 19 de fevereiro de 1965, quando foi lançado aficialmente o programa 737, o fabricante de Seattle fez uma pesquisa descobrindo que havia interesse das grandes companhias internacionais pela aeronave e fez algumas mudanças no projeto inicial.

O primeiro protótipo do Boeing 737-100 voou em abril de 1967, e a Lufthansa recebeu o primeiro avião no final do mesmo ano. A Boeing sabia que o mercado precisava de uma aeronave melhor, e pediu a opinião de seus possíveis clientes. Em seguida, fez várias modificações entre 1969 e 1971, dando origem ao Boeing 737-200, que se tornou um verdadeiro clássico da aviação e continua em operação até hoje.
 

 

Júnior JUMBO - 10/07/2007

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Boeing 737-2N3 Advanced, VC-96, FAB 2116, da Força Aérea Brasileira.
 

O Boeing 737-200

A versão 200 é 1,93 m mais longa do que a 100, recebeu turbinas Pratt & Whitney JT8D-9 e podia levar até 130 passageiros. Também foram lançadas as versões QC (Quick Change), C (Cargo), e Business Jet (executiva) do 737-200. O GTE, Grupo de Transporte Especial da FAB (Força Aérea Brasileira), utiliza dois Boeings 737-200 BJ, que serão substituídos em 2009 por dois Embraer Lineage 1000 (versão executiva do Embraer 190). Finalmente, a Boeing chegou ao modelo Advanced da versão 200, lançada em 1971,  equipada com turbinas Pratt & Whitney JT8D-15 e flapes Krueger. O avião podia voar mais rápido, decolar de pistas mais curtas e ainda consumia menos combustível.
 

Rodrigo Zanette - 11/12/2007

AVIAÇÃOPAULISTA.COM
Boeing 737-341, PP-VPC, da Varig, taxiando no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
 

As versões 300, 400 e 500

Sentindo a necessidade de atualizar seu equipamento, na década de 1980 a Boeing resolveu lançar versões mais modernas do 737, com novas turbinas, novos aviônicos e maior capacidade. Surgiram então as versões 300, que levava 20 passageiros a mais do que a versão 200 com turbinas CFM-56-3 tipo fan, o Boeing 737-400, lançado em 1985 para transportar 21 passageiros a mais do que a versão 300, e o Boeing 737-500, que tinha meio metro a mais de comprimento do que a versão 200 e foi lançado em 1990 para realizar o transporte de 108 passageiros. Esses aviões consumiam menos combustível do que a versão 200, faziam menos barulho e podiam voar mais longe.


As versões 600, 700, 800 e 900

No final da década de 1980, a Boeing começou a sofrer a concorrência dos Airbus A320, que eram melhores do que os seus antigos concorrentes, o Douglas DC-9, Caravelle e BAC-1-11. Para manter a liderança no setor dos jatos bimotores para vôos domésticos, o fabricante norte-americano desenvolveu uma nova versão do 737, com novas asas, novos motores e nova cabine de pilotagem, além da utilização de winglets em muitos exemplares para dreduzir o arrasto e o consumo de combustível. O projeto Next Gen foi lançado em 1993 e deu origem às versões 600, 700, 800 e 900.

 

Rodrigo Zanette - 06/07/2008

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

 

Boeing 737-7V3, prefixo HP-1380CMP, da Copa Airlines estacionado no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
 

Utilizando os métodos de desenvolvimento do 777, a Boeing conseguiu reduzir o número de peças da nova versão do 737 em 33%, o que diminuiu o peso e facilitou a manutenção das aeronaves. Outra novidade foi a retirada das janelas localizadas acima da cabine de pilotagem a partir de 2005 (janelas 4 e 5).

O 737-600 substituiu o 737-500 na linha de montagem e entrou em serviço em 1998 nas cores da SAS (Scandinavian Airlines System) para concorrer com o Airbus A318, que transporta pouco mais de 100 passageiros, mas assim como o avião europeu, não emplacou e sofre com a concorrência do Embraer 195, que é mais leve e mais econômico.

Já o 737-700 é o substituto do 737-300 e é uma das aeronaves mais vendidas no mundo. Compete diretamente com o Airbus A319 e transporta até 150 passageiros em classe única. A Boeing utilizou a fuselagem da versão 700 para desenvolver uma versão executiva da aeronave, chamada de BBJ1 (Boeing Business Jet), que utiliza as asas e o trem de pouso do modelo 800. Além da versão executiva, a Boeing desenvolveu o modelo 700C, que pode ser rapidamente convertida para o transporte de cargas e tem uma grande porta cargueira do lado esquerdo da aeronave. Finalmente, o modelo 700 serviu de base para o modelo 700ER, com maior alcance.

O 737-800 é a versão evoluída do modelo 400 e entrou em serviço em 1998 para concorrer com o Airbus A320, que transporta mais de 170 passageiros em classe única. A aeronave serviu de base para o desenvolvimento do BBJ2 (Boeing Business Jet) e da versão 800ERX (com maior alcance), especilamente desenvolvida para a marinha americana. Assim como aconteceu na American Airlines, o Boeing 737-800 substituiu inúmeros Boeing 727-200. A pedido da GOL, a Boeing desenvolveu uma versão do 737-800 para operar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, conhecido pela sigla SFP (Short Field Performance). O fabricante de Seatlle oferece o kit SFP para as versões 600, 700, 800 e 900ER. O primeiro 737-800 SFP foi recebido pela GOL em agosto de 2006.

Finalmente, o modelo 900 entrou em serviço em 2005 nas cores da Alaska Airlines para concorrer com o Airbus A321, que é um pouco maior, e acabou substituindo muitos Boeing 757-200, que estão sendo transformados em aviões cargueiros após o encerramento da produção da família 757 (modelos 200 e 300). Por não ter muitas portas de síada como o A321, a capacidade do 737-900 é a mesma do 737-800 (189 assentos em classe única), mas com maior espaço entre poltronas. Para ter a mesma capacidade de transporte de passageiros e alcance do Boeing 757-200, o fabricante norte-americano desenvolveu a versão 900ER, como novas portas na fuselagem (tipo II), podendo transportar até 215 passageiros, e novos tanques de combustível. Tem como padrão o kit SFP desenvolvido para GOL no modelo 800. Assim como nas versões 700 e 800, a Boeing aproveitou a fuselagem do modelo 900 para desenvolver uma versão executiva, chamada BBJ3 (Boeing Business Jet)
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Foram desenvolvidas diversas versões militares do Boeing 737, que são operadas por Brasil, Estados Unidos, Chile, Índia, Indonésia, Kuwait, México, Nigéria, Peru, Coréia do Sul, Taiwan, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.


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